Este Blog permanece ativo 24 horas por dia e somente informa os que aqui chegam, com assuntos que circulam pela internet e jornais. Não categoriza nem afirma isso ou aquilo como verdade absoluta. Não pretende desenvolver uma doutrina, nem convencer ninguém. Mas apenas que possamos refletir em assuntos importantes de nosso dia-a-dia. Portanto, tudo que for postado são de conteúdo informativo, cabendo a cada um ter suas próprias conclusões.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Comida mais barata, diz Dilma.

Imagine pagar menos pelos 13 produtos da cesta básica: arroz, feijão, carne, leite, farinha, batata, tomate, pão, manteiga, café, açúcar, óleo e frutas. Isso está prestes a acontecer. A presidente Dilma Rousseff disse que o governo vai desonerar os produtos da cesta básica, ou seja, tirar os impostos federais que incidem sobre esses alimentos. Nós estamos estudando a desoneração integral da cesta básica dos tributos federais. Estamos estudando também, porque o conceito de cesta básica está um pouco ultrapassado.

Têm alguns produtos que hoje constam na cesta básica, que antes não constavam. E como ele é... A lei que definiu a cesta básica é bastante antiga, nós agora também estamos revisando quais são os produtos que integram a cesta básica, a fim de que nós possamos desonerá-los integralmente", Dilma também criticou indiretamente a falta de colaboração dos governos estaduais, que não querem retirar seus impostos também dos produtos da cesta básica." Nós estávamos negociando com os Estados para ver se isso era possível também, desonerar os impostos estaduais.

Mas como 'tá' muito, muito difícil fazê-lo, nós preferimos tomar agora uma iniciativa só do governo federal e vamos fazer essa desoneração". Economistas calculam que o preço da cesta básica poderá cair em torno de 7 por cento sem os impostos federais. Mas poderia baixar 22 por cento, se fossem tirados os tributos estaduais e federais. E é bom baixar logo porque a cesta básica aumentou em todas as 18 capitais pesquisadas em 2012 pelo Dieese. Em 9 delas o reajuste passou dos 10 por cento, praticamente o dobro da inflação do ano passado. A campeã foi fortaleza, com 17 por cento de reajuste.

Os vilões foram arroz, feijão, óleo de soja, manteiga e café. A chuva de aumentos piorou no fim do ano. Em dezembro a cesta básica subiu em 15 das 18 capitais pesquisadas. O maior aumento foi em Goiânia: 10 por cento. A cesta básica mais cara continua sendo a de São Paulo, onde custa R$ 304,90.

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Não toque no Ungido do Senhor

Basta alguém questionar a posição doutrinária ou ética de algum líder religioso para que ele ou seus simpatizantes imediatamente lancem mão desta frase para se defenderem. Alguém já disse, com sabedoria, que o poder odeia a crítica, e isto é uma verdade também no meio evangélico. Ao afirmar isso, não estamos aqui defendendo a crítica barata, vingativa, mas, sim a construtiva, feita de acordo com a Palavra de Deus.  

 Essa expressão “não toqueis nos meus ungidos” aparece duas vezes na Bíblia: em 1 Crônicas 16.22 e em Salmos 105.15; ambas as referências são a respeito dos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó. As duas passagens não se referem a um questionamento ético ou doutrinário do líder, mas a algum perigo para a integridade física de um ungido de Deus. Observe o que aconteceu com Abraão em Gênesis 20.1-13. Estando em Gerar, mentiu ao rei Abimeleque, dizendo que Sara não era sua esposa, a fim de se proteger. Impressionado com a beleza de Sara, Abimeleque mandou buscá-la para fazê-la sua esposa.

Deus, porém, avisou o rei em sonho durante a noite, dizendo-lhe que seria punido se tomasse Sara como esposa, o que o levou a desistir do seu plano. Embora Abimeleque tivesse sido proibido por Deus de tocar no profeta (Gn 20,7) e ungido do Senhor, isto é, de causar-lhe algum dano físico, Abimeleque não hesitou em repreender Abraão por ter-lhe mentido.  

 Davi também, quando perseguido por Saul e com oportunidade para matá-lo, limitou-se apenas em cortar-lhe a orla do manto, explicando com estas palavras o motivo de seu comportamento: “O Senhor me guarde de que eu faça tal cousa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do Senhor” (1 Sm 24.6). Vemos novamente que o que estava em questão era a vida de Saul e não sua posição doutrinária.

No Novo Testamento, a unção não é privilégio apenas de alguns, mas de todos os que estão em Cristo. Na sua primeira epístola universal, João mesmo reconheceu isso ao escrever: “E vós possuís unção que vem do Santo, e de todos tendes conhecimento” (1 Jo 2.20). João acrescentou ainda: “E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis” (I João 2:27).

É verdade que Jesus disse no Sermão do Monte: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1). Este é outro texto muito usado de forma seletiva e fora de seu contexto como escudo contra qualquer tipo de questionamento. O que Jesus está censurando nesta passagem é o julgamento hipócrita, algo que ele deixa bem claro nos versículos 3 a 5: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão”. Pode-se constatar que o apóstolo Paulo tinha o cuidado de obedecer as palavras do Senhor Jesus pela sua exortação aos coríntios: “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a8 ficar reprovado” (1 Co 9.27).

A Bíblia não proíbe o questionamento, pelo contrário, encoraja-o. Quando chegou a Beréia, Paulo teve seus ensinos avaliados à luz das Escrituras pelos bereanos. É interessante que os bereanos não foram censurados nem tidos como carnais porque examinaram os ensinos de Paulo, mas, sim, foram elogiados e considerados mais nobres que os de Tessalônica (At 17.11). Observe a atitude de João. Apesar de ser amoroso (como “filhinhos”, “amados”) ele não deixou de alertar seus leitores quanto aos perigos de ensinos e profetas falsos com essas palavras: “AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 Jo 4.1).

Parte integrante do Livro:
Evangélicos em Crise – Mundo Cristão
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