Portugal condenado por impedir entrada do barco do aborto
Manuela Tavares, da União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), considerou esta condenação uma decisão tardia, mas importante.
É uma decisão tardia, mas importante e necessária, disse à Lusa Manuela Tavares, que integra a direcção da UMAR, que juntamente com outras associações promoveu e defendeu a entrada do navio nas águas territoriais portuguesas.
A dirigente da UMAR acrescentou que a decisão do TEDH veio também afazer
justiça relativamente a uma situação em que o então ministro da Defesa, Paulo Portas, usando dos seus poderes, impediu a entrada do barco, colocando as suas convicções pessoais acima dos interesses de um país, que com este episódio ficou mal visto internacionalmente.
Manuela Tavares sublinhou que a atitude do então ministro da Defesa foi um ato desajustado, que colocou Portugal numa situação bastante difícil a nível internacional.
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