Algo interessante sobre os alimentos que comemos, a salsicha, confiram.
Imagem do processo de fabricação da salsicha.
Alguns dizem que salsicha é feita com carne velha, podre, de cavalo, e leva até jornal velho miolos de porco e toda sorte de porcarias não aproveitáveis de criaturas mortas na sua composição.
Mas a resposta para o titulo dessa postagem é não. Mas a verdade não podemos negar, é gostoso comer salsichas ela não pode faltar em um cachorro quente, mas ela realmente é algo bem “podrão”, por assim dizer.
Infelizmente, verdade seja dita aqui, a maioria dos alimentos que comemos diariamente são industrializados e são feitos com muita química e ingredientes que podem fazer mal ao nosso organismo, quando consumido em grandes quantidades ou até mesmo gradativamente com o tempo fazem mal.
Diz o ditado que:
Leis são como salsichas; é melhor não saber como são feitas.
A frase foi criada pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck (1815-1898),que se tornou célebre em todo o mundo e ajudou a espalhar o boato de que as salsichas são feitas de ingredientes duvidosos e em ambientes nada limpos.
Talvez as coisas fossem assim no tempo de Bismarck, mas hoje em dia, as coisas são bem diferentes, mas mesmo assim não são tão “saudáveis”. O processo de produção desse embutido é industrial e segue as normas de higiene do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Pode ter certeza que as empresas que têm certificação não usam ingredientes duvidosos para preencher a salsicha”, afirma Marise Rodrigues Pollonio, professora da Área de Carnes e Derivados da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.
Mesmo sabendo que elas podem aumentar o seu risco de ataque cardíaco em 42% de acordo com um estudo feito em Harvard, as salsichas dominam o mercado mundial de alimentos há décadas.
Relato de uma pesquisa:
Mas afinal, quais os ingredientes da salsicha ?Pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard analisaram 20 estudos de diversas partes do mundo envolvendo mais de 1 milhão de pessoas, sobre os efeitos da carne processada na saúde, já se sabia que seu consumo pode estar relacionado a casos de câncer de intestino. A pesquisa descobriu que 50 gramas diários de alimentos como bacon, salsicha e presunto podem aumentar o risco de problemas cardíacos em 42% e de diabete tipo 2 em 19%. Cinquenta gramas é o mesmo que duas fatias finas de bacon ou a salsicha de um cachorro quente simples. Fonte
A matéria-prima da salsicha que vai no cachorro-quente brasileiro são carnes suína, bovina e de frango. Isso mesmo tudo isso misturado. Mas o problema é que nada dessa carne é de primeira, o que entra na composição do alimento são aquelas partes menos nobre, que sobraram da fabricação de outros produtos.
Mas o que dá mesmo sabor ao produto são o sal e os temperos, que variam de acordo com o fabricante, mas que costumam ter alho, cebola, pimentas em pó e outras especiarias.
Depois, ainda são acrescentados os ingredientes chamados extensores, que têm a função de melhorar a ligação entre a água e as gordura. Na embalagem, eles vêm descritos como proteína de soja, amidos e carragena. Por último, para que o produto tenha maior durabilidade, entram em cena os aditivos, como nitrito de sódio e fosfatos.
Veja a descrição do processo pelos fabricantes:
Fonte: OsiluminatiNa primeira etapa de produção, as carnes e a gordura são moídas até formar uma massa bem fina, à qual serão acrescentados os outros ingredientes. Com tudo bem misturado, a massa vai se tornar um “embutido”. Ou seja, ela é colocada dentro de um envoltório de plástico, que vai dar o formato ao produto. A salsicha é, então, cozida em banho-maria até atingir 72º. Em seguida, o produto passa por um processo de resfriamento e é retirado das “tripas artificiais”. “Nessa etapa, a salsicha pode receber um banho de corante para ficar com uma cor que seja atraente ao consumidor”, explica Marise Pollonio. Depois dessa etapa, o produto está pronto para ser embalado e distribuído. Fonte
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