Estima-se que o número de mortos com a passagem do supertufão Haiyan pelas Filipinas possa chegar a 10 mil, mas as autoridades ainda têm muita dificuldade em avaliar a destruição e o tamanho dessa tragédia.
Os primeiros relatos que chegam da região informam que a cidade litorânea de Tacloban ficou totalmente devastada, com casas completamente destruídas, árvores e postos arrancados, e destroços para todos os lados.
Nesse cenário, centenas de corpos já foram vistos no meio da rua, por uma agência de aviação do país. A todo momento, cadáveres são encontrados e o número oficial de vítimas continua a subir – são casos de afogamento, deslizamentos de terra e desmoronamentos de casas e prédios. De acordo com a CNN, nenhum edifício da cidade resistiu à força do vento.
Com rajadas de ventos que atingiram 315 km/h, Haiyan é considerado um dos tufões mais fortes a chegar a uma área de terra. Classificado na categoria cinco, a mais elevada na escala de Saffir-Simpson, o supertufão passou pelas Filipinas na manhã da última sexta-feira.
Tempestades tropicais e tufões são comuns na região. Há um ano, o Bopha deixou também um rasto de destruição nas Filipinas, fazendo pelo menos 1.800 mortos e deixando várias pessoas desaparecidas.
A força e a intensidade de Haiyan, porém, superam os eventos meteorológicos mais dramáticos já registrados na história. Para perceber a dimensão desse supertufão, confira abaixo algumas imagens registradas por satélites que revelam a monstruosidade do fenômeno.
- Imagem registrada pelo satélite da agência japonesa de meteorologia
(Fonte da imagem: Reprodução/NeoGAF)
- Foto tirada por uma astronauta a bordo da Estação Espacial
(Fonte da imagem: Reprodução/NeoGAF)
- Fotos da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA
(Fonte da imagem: Reprodução/Getty Images)
(Fonte da imagem: Reprodução/Publico)
- Comparação entre o Haiyan e o furacão Katrina
(Fonte da imagem: Reprodução/NeoGAF)
- Imagem via satélite do deslocamento do tufão
(Fonte da imagem: Reprodução/NeoGAF)
- A destruição após a passagem do supertufão
(Fonte da imagem: Reprodução/Reuters)
(Fonte da imagem: Reprodução/BBC)
Créditos do post: BBC, New Scientist e Tecmundo
Via: IEB
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