Depois da declaração de Doha 2010, teoricamente, as empresas que fazem genéricos podem produzir cópias mais baratas de medicamentos patenteados contra a Sida (AIDS) e outras doenças. Mas, segundo esta ONG francesa, a Comissão Europeia exigiu uma regulamentação mais apertada das patentes durante as negociações sobre comércio livre com a Índia.
“A Comissão Europeia quer introduzir com exclusividade,” escreve o diário londrino de noticia The Guardian, “o que iria impedir uma empresa de genéricos registar a cópia de um medicamento que não tenha patente para um determinado período de tempo – normalmente cinco ou oito anos – a menos que decida fazer por sua conta os demorados e caros ensaios clínicos”.
A 7 de outubro, ao lançar a sua campanha na Europa! Tirem as Mãos da nossa Medicina, a MSF acusou a Comissão de estar protegendo os monopólios das grandes empresas multinacionais e que milhões de pessoas nos países em desenvolvimento podem ver desaparecer a possibilidade de comprarem medicamentos a preços acessíveis. Sobre o assunto, a Comissão disse apenas: “As patentes são importantes, têm de ser protegidas”.
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