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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Governo prejudica 10 milhões de aposentados e parlamento não reage

O cantor Dalton é pouco conhecido das novas gerações. Na década de 80 compôs um sucesso chamado “Muito Estranho”. O título desta música cabe perfeitamente no comportamento do Congresso Nacional que assistiu passivamente a presidente Dilma Rousseff cortar a emenda à LDO que garantia aumento real aos aposentados em 2012. Até mesmos os parlamentares que se dizem amigos dos aposentados reagiram de maneira discreta, talvez, porque seja a maioria deles da base governista. “Muito Estranho” é a música de Dalton.

Estranhamente quando Dilma joga um balde de água fria nas pretensões dos velhinhos brasileiros, os deputados e senadores que eles ajudaram a escolher, com apoio da Cobap, Federações e Associações caem em um silêncio total. E o que é “Muito Estranho” é que tudo isto acontece no momento que a Presidenta fecha as torneiras para os aposentados e abre aos parlamentares anunciando a liberação das benditas emendas, que garantem obras nos redutos eleitorais de suas excelências.

Os parlamentares que dizem apoiar os aposentados, a maioria é da base governista. São de partidos, como o PT, PMDB, PRB, PTB entre outro P DA VIDA. Portanto, a base é que apoia a Presidente, então tem direito às emendas que ajudam a adoçar a boca dos eleitores. Mas os aposentados, pensionistas e idosos, como ficam? Senhores parlamentares, se são da base, com certeza já sabiam que Dilma poderia vetar a emenda. E não fizeram nada, não nos alertaram e tão pouco se posicionaram contrários para tentar evitar o pior. Os senhores do PT e PMDB principalmente estão no Planalto com cargos executivos de primeiro escalão.

Os deputados e senadores apoiados pelos aposentados usaram estas pessoas nas eleições. Verdadeiras correntes foram feitas pelas associações pedindo votos para os candidatos que se dizem comprometidos com os aposentados. Entretanto não foram capazes de prever que a emenda seria vetada, não foram fortes em reagir contra esta covardia praticada pela presidente Dilma e tão pouco se manifestam de maneira contundente.

“Muito Estranho”. A Federação de São Paulo não recebeu um só e mail, telefonema, dos parlamentares que ela apoiou nas eleições comunicando ou lamentando o ocorrido. Somem, escondem, se calam. Pelos meios de comunicação, alguns blogs ou sites, observamos reações tímidas de vossas excelências, lamentos, mas nenhuma reação ao que está acontecendo.

Talvez, porque os que apoiam os aposentados sejam da base do governo e podem ficam em maus lençóis com a chefa caso se manifestem, afinal, na reunião de líderes foi definida que as emendas estão garantidas. E o reajuste dos aposentados? Este assunto certamente está fora de pauta, volta a ser discutido pelos deputados e senadores nas eleições.

A Federação dos Aposentados Pensionistas e Idosos do Estado de São Paulo não vai apoiar os candidatos a prefeito da base do governo na capital de São Paulo. A direção da FAPESP pretende mobilizar os milhões de aposentados, pensionistas e idosos contra os candidatos cujos partidos estejam ligados a presidente Dilma Roussef. Também a FAPESP pretende avaliar a partir de agora quem são os deputados que realmente estão comprometidos com nossa luta e limitar o acesso destes parlamentares em nossos movimentos.

FAPESP

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