Um terremoto de 4.8 magnitudes foi registrado neste domingo na região da Caldeira deYellowstone , onde se localiza um dos mais críticos vulcões de todo o planeta. O evento é o maior dos últimos anos e trouxe à mente a possibilidade de uma possível erupção catastrófica.
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O tremor ocorreu às 09h34 de domingo pelo horário de Brasília (12h39 UTC) e teve seu epicentro localizado a 6 km ao norte-nordeste da Bacia de Norris Geyser, noYellowstone National Park , situado no estado de Wyoming, EUA.
O Yellowstone é um dos mais monitorados vulcões em todo o mundo e sua possível erupção poderia provocar efeitos globais catastróficos e de longa duração, incluindo mudanças na climatologia global com potencial de extinção em massa de plantas e animais.
Sua cratera tem 90 km de comprimento por 40 km de largura e foi criada por uma explosão vulcânica há 642 mil anos. Entre julho de 2004 e dezembro de 2006 se ergueu 18 cm e segundo os pesquisadores atualmente cresce cerca de 7 cm ao ano.
Crescimento Rápido
Em trabalho publicado pela revista Science em 2007, vulcanólogos estadunidenses constataram que o ritmo de elevação da montanha vem sendo bem mais rápido do que o observado desde 1923 até os anos recentes. Uma das hipóteses para o crescimento de sua cratera seria a recarga da câmara de magma gigante situada abaixo da caldeira, constituída de rochas fundidas e de matéria sólida, além da pressão mais elevada dos fluidos hidrotérmicos.
Em relatório publicado em 3 de março de 2014, o Observatório do Vulcão Yellowstone, YVO, havia informado que a sismicidade elevada na região de crescimento já estava ocorrendo há alguns meses e que uma elevação da montanha observada entre 1996 e 2003 também gerou períodos de sismicidade elevada.
Supervulcão
A câmara de magma de Yellowstone se localiza em profundidade de entre 8 e 16 km, alimentada por um "ponto quente" localizado a mais de 600 km de profundidade. Essa concentração local de calor serve de fonte à produção de rochas. Elas são mais leves que o material circundante e sobem à superfície perfurando a crosta terrestre, como uma espécie de maçarico.
O supervulcão de Yellowstone teve no passado erupções gigantes, há 2 milhões de anos, 1,3 milhão de anos e 642 mil anos. As atividades foram centenas de vezes mais fortes e devastadoras que a erupção do Monte Santa Helena, em 1980.
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Este evento é parte de uma sequência de sismos iniciada no dia 27 de março e que até o momento já contabiliza 25 tremores, um deles de 3.2 magnitudes detectado na mesma região da caldeira. De acordo com o USGS, Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA, o tremor de 4.8 foi sentido em diversas cidades próximas e também no Estado de Montana.
A região onde se localiza o vulcão registra atividade sísmica moderada e com bastante regularidade e soma centenas de abalos a cada ano. O mais violento deles ocorreu em 1959 e atingiu 7.5 magnitudes.
Em trabalho publicado pela revista Science em 2007, vulcanólogos estadunidenses constataram que o ritmo de elevação da montanha vem sendo bem mais rápido do que o observado desde 1923 até os anos recentes. Uma das hipóteses para o crescimento de sua cratera seria a recarga da câmara de magma gigante situada abaixo da caldeira, constituída de rochas fundidas e de matéria sólida, além da pressão mais elevada dos fluidos hidrotérmicos.
Supervulcão
A câmara de magma de Yellowstone se localiza em profundidade de entre 8 e 16 km, alimentada por um "ponto quente" localizado a mais de 600 km de profundidade. Essa concentração local de calor serve de fonte à produção de rochas. Elas são mais leves que o material circundante e sobem à superfície perfurando a crosta terrestre, como uma espécie de maçarico.
Artes: No topo, montagem mostra a localização da caldeira do vulcão Yellowstone, abaixo do Parque Nacional. Abaixo da caldeira, câmara de magna se localiza entre 8 e 16 km e alimentada por um "ponto quente" localizado a mais de 600 km de profundidade. Crédito: Observatório do Vulcão Yellowstone (YVO), Apolo11.com.
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