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- Escrito por John Donovan
Primeiro tivemos pontos de inflexão; então as mudanças de paradigmas passaram a ser a moda. Agora estamos ouvindo falar de uma nova Revolução Industrial – Indústria 4.0
De acordo com seus proponentes, é um novo método de produção que está criando a quarta revolução industrial. Realmente, mas o que é isso?
Voltando um pouco – exatamente 250 anos – as melhorias de James Watt para a máquina a vapor de Newcomen no século 18 rapidamente iniciaram a primeira revolução industrial. Watt não inventou a máquina a vapor, mas numerosas inovações que aumentaram a produtividade da indústria têxtil em três ordens de magnitude. As fabricas mecanizadas haviam chegado.
A segunda revolução industrial veio com a introdução da linha de montagem por Henry Ford em 1913, a qual resultou num grande aumento na produção do modelo T – perto de 15 milhões de unidades até a época em que o modelo deixou de ser feito em 1927. Logo, outras indústrias da manufatura estavam usando as linhas de montagem para aumentar a eficiência e produtividade assim como cortar custos. Os dias da produção em massa haviam chegado.
A Terceira Revolução Industrial resultou na introdução do computador no chão de fábrica nos anos 70, resultando no crescimento da montagem automatizada. Para o trabalho mecânico, os computadores gradualmente substituíram os humanos, outro ponto de inflexão maior na produtividade, hoje, espelhando praticamente qualquer função que pode ser automatizada, fábricas altamente automatizadas fazem os produtos eletrônicos complexos que usamos a um preço que podemos pagar.
Indústria 4.0
Mas, espere – há mais. A visão da Indústria 4,0 é para os sistemas “de Produção Ciber-Físicos” nos quais,sensores espertos dizem para as máquinas como elas devem ser processadas; os processos devem governar a si mesmos num sistema modular descentralizado. Sistemas embutidos espertos começam a trabalhar juntos comunicando-se sem fio, tanto diretamente como via uma ”nuvem” na Internet – A Internet das Coisas (Thing Internet ou IoT) – para uma vez revolucionar a produção. Os sistemas centralizados rígidos de controle das fábricas cedem agora seu lugar para inteligência descentralizada, com a comunicação máquina com máquina (M2M) no chão de fábrica. Esta é a visão da indústria 4,0 da Quarta Revolução Industrial.
O conceito de Sistemas Ciber-Físicos (CPS) foi pela primeira vez definido pelo Dr. James Truchard, CEO da National Instruments em 2006, baseado na representação virtual de um processo de manufatura em software. Em janeiro de 2012, o Ministro federal da Educação e Pesquisa da Alemanha formou um grupo de trabalho do projetar uma estratégia de recomendações compreensivas para implementar a”Industria 4.0”, um termo adotado pelo grupo. O projeto Industria 4.0 é agora parte da Estratégia de Alta-Tecnologia do Governo Alemão, que está ativamente mantendo contato com parceiros do setor privado. Discussões sobre a Indústria 4.0 tiveram uma etapa central na Feira de Hannover de abril deste ano. Deveremos ouvir alguma coisa deles em breve.
A indústria 4,0 é atualmente mais do que uma visão do que uma realidade, mas tem potenciais para alcançar conseqüências, e o conceito continua para envolver as pessoas como idéias de meios inovativos para ser implementada. Algumas coisas, entretanto, já estão claras:
- Sensores estarão envolvidos em cada estágio do processo de manufatura, fornecendo os dados assim como o feedback que são exigidos pelos sistemas de controle.
- Os sistemas de controle industrial se tornarão cada vez mais complexos e amplamente distribuídos, possibilitando um processo flexível e minucioso dos processos.
- Tecnologias de RF interligarão os módulos de controle distribuídos em redes sem fio, habilitando os sistemas a serem reconfigurados em operação, de uma forma que não é possível com sistema conectados por fios e em sistemas centralizados de controle
- A lógica programável terá um aumento de sua importância, já que Serpa impossível antecipar todas as mudanças ambientais que os sistemas precisam conhecer para ter uma resposta dinâmica.
- Dispositivos embutidos espertos conectados estarão em toda a parte e, projetá-los e programá-los será uma tarefa que vai ser um desafio, sem falar num interessante reprojeto.
Muitas das técnicas e tecnologias necessárias à implementação da Indústria 4.0 já existem atualmente. Por exemplo, o rádio, sensores, módulos GPS usados em diversos outros campos, podem facilmente seguir placas de circuito impresso dentro do chão de uma fábrica. A reviravolta da Indústria 4.0 é que em lugar de simplesmente se colocar um tag RFID e seguir passivamente uma placa dentro de uma linha de montagem linear, o módulo poderá fornecer muito mais informações do que um chip com pequena memória. Se a resposta à consulta ao for que o chip está acabando no estoque, ele pode informar isso e então todas as outras máquinas na fábrica podem ser reprogramar para fabricar os produtos com as peças em estoque, enviando a informação a um fornecedor remoto de que um novo item é necessário, automaticamente sendo enviado à máquina certa a tempo. Ao mesmo uma segunda fonte de fornecedores pode ser alertada. O resultado pode ser enormes economias em tempo e custos sem afetar o que as fábricas podem fornecer.
Revolução ou Evolução?
As Revoluções Industriais não ocorreram numa noite, e nem reconhecida como tal na época. Do seu lado, a Indústria 4.0 pode ser ou não ser reconhecida como revolucionária tanto como evolucionária no retrospecto. Assim, é é uma consequência natural da comunicação M2M tanto automatizar o chão de fábrica como suas predecessoras ela deve resultar em produtos de menor custo que significarão no fundo benefícios para todos.
Tanto faz evolução como revolução, a produção industrial será muito mais eficiente. Fiquem ligados para mais desenvolvimentos excitantes. Melhor ainda, faça-os acontecer.
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