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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Vulcão deixa dois mortos e desabriga 200 mil na Indonésia em 13/02/2014

NA INDONÉSIA DUAS PESSOAS MORRERAM E OUTRAS 200 MIL RECEBERAM ORDEM PARA DEIXAREM SUAS CASAS DEVIDO A ERUPÇÃO DO VULCÃO KELUD NA ILHA DE JAVA, A MAIOR DO ARQUIPÉLAGO. O VULCÃO, UM DOS MAIS PERIGOSOS DE JAVA, COMEÇOU A LANÇAR CINZAS E LAVA NA NOITE DESTA QUINTA-FEIRA (13), HORAS DEPOIS DE UM ALERTA TER SIDO ACIONADO. O TRÁFEGO AÉREO TAMBÉM FOI PREJUDICADO PELA ERUPÇÃO.

Vulcão do monte Kelud entra em erupção, visto da aldeia de Anyar , região leste da ilha de Java, a mais povoada da Indonésia na quinta-feira (13/02/2014) -  Trisnadi/AP

Vulcão do monte Kelud entra em erupção, visto da aldeia de Anyar , região leste da ilha de Java, a mais povoada da Indonésia
Cinzas do Kelud cobrem a cidade de Surubaya, na Ilha de Java
Erupção de vulcão na Indonésia causa deslocamento da população e cancelamento de voos REUTERS/Dwi Oblo


Cinzas tomam conta do céu após erupção de vulcão na Indonésia

Imagens de televisão mostram cinzas e pedras caindo como chuva em cidades vizinhas e moradores fugindo assustados de suas casas em direção a abrigos seguros. Os 200 mil habitantes que receberam ordens de deixar suas casas ficam num raio de 10 quilômetros ao redor do vulcão.
As primeiras vítimas são dois idosos, um homem e uma mulher, que tiveram suas casas destruídas pelos detritos expelidos pelo vulcão. Os telhados das moradias "mal construídas", nas palavras do porta-voz da agência indonésia de prevenção de situações de risco, não aguentaram o peso das rochas e cinzas e "parecem ter cedido facilmente".

Homem é fotografado coberto de poeira, após erupção do monte Kelud, em Yogyakarta, região central da Indonésia, nesta sexta-feira (14). As cinzas cobriram uma grande faixa da ilha mais povoada da Indonésia, causando o fechamento de três aeroportos internacionais e a evacuação de ao menos 200 mil pessoas
Mulheres caminham por estrada coberta de cinzas vulcânicas, após erupção do monte Kelud, em Yogyakarta, região central da Indonésia, nesta sexta-feira (14)
Milhares de pessoas foram levadas para centros de acolhimento
De acordo com o mesmo porta-voz, as evacuações aconteceram nos 36 vilarejos mais próximos ao vulcão, mas" a chuva de cinzas, areia e pedras caiu em um raio de até 15 quilômetros da cratera". As pessoas em áreas de risco foram alertadas pelas autoridades por meio de mensagens de celular.

Aeroportos fechados
Os aeroportos de Surabaya, Yogyakarta e Solo foram fechados e vários voos, cancelados por medidas de segurança. Os aviões provenientes da Austrália e da Tailândia foram particularmente afetados. A companhia Virgin Australia anulou todos os voos entre o continente e as cidades de Phuket (Tailândia), Despasar (Indonésia) e as ilhas Natal e Cocos.

Funcionários trabalham em avião coberto de cinzas e areia, no aeroporto Adi Sucipto, em Yogyakarta (Indonésia)
Erupção de vulcão na Indonésia deixa dois mortos e desloca 200 mil pessoas NINOY/AFP
A também australiana Qantas suspendeu os aviões que fariam o trajeto entre Sidnei e Jacarta, além de modificar as rotas de todos os voos que partem da Austrália em direção a Cingapura. Na periferia de Yogyakarta, a cerca de 200 quilômetros da cratera, as autoridades fecharam Borobudur, o maior templo budista do mundo.

Atividade de rotina
As chances de uma nova erupção tão potente quanto a que aconteceu na madrugada de quinta-feira são pequenas, informou o centro de prevenção de riscos vulcânicos e geológicos. Desde o século XVI, a atividade do Kelud matou mais de 15 mil pessoas, 10 mil apenas em 1568.

Homem dirige um becak, popular meio de transporte na Indonésia, debaixo das cinzas do vulcão
Mulher se dirige a centro de evacuação: mais de 200 mil pessoas desalojadas pelo vulcão Kelud
Indonésios recorrem a máscaras para não respirar cinzas de vulcão
No início de fevereiro, um outro vulcão indonésio, o Sinabung, entrou em erupção, causando a morte de ao menos 16 pessoas. Ele estava adormecido havia 400 anos, mas voltou a registrar atividade em 2010 e teve uma nova erupção em setembro de 2013.

Terremotos e erupções vulcânicas são frequentes na Indonésia, um imenso arquipélago formado por milhares de pequenas ilhas e situado no chamado "Cinturão de Fogo" do Pacífico. O conjunto de ilhas tem cerca 130 vulcões ativos.

RFI
VEJA
OPERAMUNDI

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O Monte Sinabung entrou em erupção na Sumatra do Norte, na Indonésia, no sábado passado. No entanto, não foi só a lava que escorreu ao longo do monte e as cinzas que criaram problemas. 

O fluxo piroclástico do Sinabung estava tão quente que o ar ao chegar ao topo da montanha formou pequenos tornados, descendo pela encosta da montanha ao lado da lava escaldante.

Veja o vídeo do Dr. Richard Roscoe da Photovolcanica, e é surreal.



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Indonésios temem nova erupção de vulcão que matou 90 mil pessoas

Erupção do Tambora em 1815 diminuiu temperaturas em todo o mundo. Moradores relutam em ficar nas áreas próximas ao vulcão.

Normalmente, os agricultores indonésios ignoram ordens para evacuar os arredores de um vulcão ativo, mas esse não é o caso do monte Tambora, que retumbou de um jeito ameaçador, lembrando a grande erupção de 1815, que afetou todo o planeta.

Moradores como Hasanuddin Sanusi ouvem desde pequenos a história de como a montanha que é chamada de casa por eles já causou a maior erupção conhecida, matando 90.000 pessoas na Indonésia e escurecendo os céus no outro lado do planeta.

Sanusi, ao sentir, um fluxo constante de tremores, pegou mulher e filhos pequenos e saiu da localidade, assim como outros moradores, que se recusam a voltar, apesar das garantias de segurança dadas pelas autoridades.

“Um dragão dormindo dentro da cratera, é isso que nós imaginamos. Se nós o irritamos, formos desrespeitosos com a natureza, ele acordará cuspindo chamas, destruindo toda a humanidade”, diz o agricultor.

Monte Tambora solta gases em junho deste ano e ainda provoca temor de erupção nos moradores (Foto: Fikria Hidayat/AP)Monte Tambora solta gases em junho deste ano e ainda provoca nos moradores temor de erupção (Foto: Fikria Hidayat/AP)

A erupção do Tambora em abril de 1815 deixou uma cratera de 11 quilômetros de largura e um quilômetro de profundidade, liberando aproximadamente 400 milhões de toneladas de gases sulfúricos na atmosfera e gerando um “ano sem verão” nos Estados Unidos e na Europa.

As temperaturas em todo o mundo despencaram, destruindo plantações e levando a grandes períodos de fome. Essa erupção foi muito mais poderosa que a do vulcão Krakatoa em 1883, que, porém, é mais conhecida, já que os meios de comunicação estavam mais disseminados na época.

Em um país acostumado a conviver entre vulcões, o Tambora causa receio porque os moradores da região não estão acostumados com os tremores. Exceto por tremores de pequena escala nos anos 1960, a montanha não se manifestou na maior parte dos últimos 200 anos.

“Começou a expelir cinzas e fumaça no ar, algo tão alto quanto 1.400 metros. É algo que nunca vi antes”, diz Gede Suantika, do Centro de Vulcanologia do governo indonésio.

Autoridades deram em abril o alerta do segundo maior nível de atividade na história do monte duas semanas atrás, mas apenas quem estava a três quilômetros da cratera precisaria sair, o que não impediu uma saída em massa da ilha de Sumbawa. Apenas nesta segunda-feira (19), a maioria das pessoas voltou.

A atividade atual, segundo o vulcanologista islandês Haraldur Sigurdsson, pode ser parte do nascimento de um “filho” do Tambora, no processo de formação de um novo vulcão. A explicação, porém, pouco conforta os moradores da região.

G1