SÃO PAULO - Um casal de Ribeirão Preto, a 319 km de São Paulo, fez um pedido inusitado à Justiça; a anulação do casamento, depois de 48 horas da cerimônia. O Tribunal de Justiça negou o pedido, por votação unânime dos desembargadores. O casal alegou forte pressão psicológica, pois a religião que eles frequentam não permite relação íntima antes do casamento. Após a troca de alianças, o marido também teria percebido que a mulher é 'autoritária e ciumenta'.
A sentença diz que o fato da mulher ser autoritária e ciumenta não é motivo suficiente para anular o casamento. Seria aprovado, segundo a Justiça, caso houvesse engano sobre a identidade civil do parceiro, por exemplo.
Os desembargadores não levaram em conta a autoridade da religião e concluíram que o casal foi precipitado em se casar. Caso não queiram dar continuidade ao matrimônio, disseram os desembargadores, 'devem optar por uma separação judicial'.
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