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sábado, 26 de junho de 2010

Na sombra da crise, (e da Copa), G20 discute como conciliar corte de gastos com estímulos ao crescimento


Enquanto a Copa caminha tranquilamente, o futuro de cada ser humano está sendo decidido mais tranquilamente ainda pela Elite Mundial. É o G20 que começa hoje. Enquanto milhares de pessoas estão envolvidas com a Copa do Mundo, algumas dezenas estão decidindo o que vão fazer conosco, os pobres mortais.


A Notícia:

A cúpula mundial do G20 (que reúne os países mais ricos, além de alguns emergentes) começou oficialmente hoje (26), em Toronto, no Canadá. Em pauta uma série de assuntos controvertidos, que vão além da macroeconomia, como as sanções ao Irã e temas relacionados ao meio ambiente. Em substituição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, representará o Brasil nas discussões.

Para o Brasil, é fundamental dar continuidade à proposta de reformulação do Fundo Monetário Internacional (FMI). O Brasil quer ter mais espaço nas discussões econômicas mundiais e nos organismos multilaterais. Para o governo brasileiro, há um desequilíbrio no formato atual em relação à dimensão do país e o poder de voto que tem na instituição.

Uma das alternativas seria promover uma reforma no FMI adotando como o modelo a reforma feita pelo Banco Mundial (Bird). Há cerca de dois meses, o Bird aprovou o aumento do poder de voto de países emergentes na instituição.

Nas discussões paralelas, cada uma das 24 delegações busca negociar as prioridades definidas pelos respectivos governos. Os europeus querem mais rigidez no controle dos gastos públicos para conter a crise atual e evitar futuras. Os canadenses querem ser referência no apoio a essas medidas econômicas. Para o governo dos Estados Unidos, é necessário ter atenção na adoção de medidas restritivas, pois o rigor pode levar à suspensão dos estímulos econômicos adotados para reaquecer a economia mundial e, como consequência, provocar inflação e recessão.

Para os EUA, as discussões com a China serão um debate de interesses particulares. Os norte-americanos criticam os chineses, que decidiram há uma semana valorizar o yuan (moeda chinesa) para escapar das acusações de que mantinha a cotação da moeda artificialmente baixa para estimular as exportações locais. Mas a estratégia prejudica o mercado internacional e, especialmente, o dos EUA.

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