Na terça-feira, milhares de pessoas estavam concentradas numa importante praça de Amesterdão. A Rainha Beatriz liderava as cerimônias de homenagem aos soldados mortos na Segunda Grande Guerra.
Durante os dois minutos de silêncio em homenagem àqueles que perderam a vida, um homem começou a gritar. Daí a alguém gritar que havia uma bomba, foi um instante. Instalou-se o pânico.
Desnorteadas, assustadas, as pessoas começaram a dispersar desordenadamente, atropelando-se umas às outras. O balanço final revela 63 feridos.
Na memória, o veículo que, no ano anterior, avançou desgovernado pelo público que acompanhava a parada da rainha e família. Por isso, prontamente, as forças de segurança retiraram a família real da confusão.
Segundo a Rádio Internacional da Holanda, o homem que interrompeu os dois minutos de silêncio já tinha tido problemas com a polícia por roubo, violência e tráfico de droga.
Quem estava junto do homem relata que ele parecia vestido de judeu ortodoxo e que estava praguejando baixinho ao início. Depois, quando se fez silêncio na praça, começou a chorar alto.
Detido o homem, acalmaram-se os ânimos e as cerimônias prosseguiram com a presença da família real.
A rainha fez questão de visitar os feridos no hospital.
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