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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ex-terrorista do Fatah abraça a fé em Jesus Cristo

Por Michael Ireland, correspondente-chefe da ASSIST News Service

O nativo da Palestina Tass Saada fugiu de casa e se juntou ao movimento Fatah, quando tinha apenas 17 anos.

"Eu entrei para o movimento Fatah basicamente porque (Yasser) Arafat era o meu herói", Saada disse a Erick Stakelbeck, analista
de terrorismo da CBN News em entrevista à emissora.

A vitória retumbante de Israel sobre as nações árabes vizinhas na Guerra dos Seis Dias em 1967 devastou o jovem Tass. Ele foi então logo seduzido pelas visões militantes do fundador do Fatah e amigo da família de Saada, Yasser Arafat.

"Eu costumava sentar-me mesmo em frente a ele e só olhar para ele, simplesmente fascinado", disse Saada. "Ele era um personagem muito carismático".

Em entrevista à CBN News, Saada disse que acreditava que os judeus tinham roubado a terra palestina. Ele estava determinado em ajudar Arafat e o Fatah a empurrar Israel para o mar.

"Nosso treinamento era especializado, basicamente, em habilidades de luta intensas, tipo marinhas", ele lembrou. "Nós costumávamos nos chamar de lutadores de guerrilha, lutadores de comando (commando fighters)".

Saada se tornou um franco atirador do Fatah, apercebendo-se e matando soldados israelenses. Seu apelido era "carniceiro".

"Meu trabalho era para derrubar o comandante da unidade, quem quer que fosse", disse ele.

Saada disse à CBN News que ele tomou parte em batalhas sangrentas contra o exército israelense. Ele até tentou assassinar o príncipe herdeiro da Jordânia, que ele via como hostil aos palestinos.

Porem, o trabalho de maior prestígio de Saada foi como motorista particular de seu herói: Arafat.

"Todo mundo sabe que eu era um piloto feroz", disse Saada. "E assim, quando chegou um tempo e necessidade de Arafat ser transportado de uma área da Jordânia para o outra, eles me chamaram para fazer isso."

Saada disse à CBN News que finalmente fez o seu caminho para os Estados Unidos para frequentar a escola. Naquela época, ele tinha desistido da jihad violenta, mas ele ainda odiava os judeus.

Ele tornou-se um gerente de restaurante bem-sucedido, casado com uma mulher americana e tinha dois filhos. Mas ele era miserável - vivendo cheio de amantes e bebidas.

Até que um velho amigo lhe falou sobre Jesus Cristo.

"Ele colocou a Bíblia no meio, entre nós dois. E eu só fiquei com medo e eu pulei fora da Bíblia", contou Saada. "Eu disse, 'Eu não posso tocar isso! Tem o nome de Deus, a palavra de Deus nele!" Ele disse: 'Então, você acredita que esta é a palavra de Deus? " Eu disse, 'Sim'.

"Por que eu disse 'sim', quando nós, como muçulmanos não acreditamos realmente que a Bíblia é válida como a palavra de Deus?"

Ele diz que perdeu momentaneamente a consciência naquele momento.

"A próxima coisa que eu sei, eu estou de joelhos com as mãos levantadas acima, convidando Jesus. E o resto é história".

Quando Tass disse à sua família muçulmana de volta ao Oriente Médio de sua conversão, seu irmão prometeu matá-lo, ele disse à CBN News.

Entretanto, o seu amigo cristão atirou-o para outro laço.

"Ele disse 'Tass, para ter a paz que eu tenho, você deve amar o judeu", lembrou Saada. "Eu literalmente congelei, virei-me e olhei para Charlie. Charlie sabia o quanto eu odiava os judeus."

Saada disse à CBN News que, depois de algum tempo, o ódio em sua vida acabou. Ele desenvolveu uma estreita amizade com os judeus e começou a olhar para Israel sob uma nova luz. Seu livro, "Era uma vez um homem sw Arafat (ou Once an Arafat Man)' narra sua transformação.

"Eu não acredito na solução de dois Estados", disse Saada à CBN News. "Eu não acredito nisso. Porque eu acredito que a terra pertence aos judeus. Ela não pertence a nós."

"Mas, por outro lado", continuou ele. "Acredito que temos o direito de viver naquela terra, como está registrado no Livro de Ezequiel, onde o Senhor redividiu a terra entre os israelitas e disse-lhes para dá-la a estrangeiros que viviam entre eles uma parcela igual da mesma".

Enquanto isso, em seu esforço para estabelecer um Estado palestino, o governo Obama está contando com o partido palestino conhecido como Fatah para ser o parceiro de Israel para a paz, disse Stakelbeck.

"Mas, a julgar por uma importante conferência realizada pelo grupo em Belém no mês passado, a visão do presidente Obama está muito longe de ser cumprida", diz Stackelbeck.

Stakelbeck acrescentou: "Em Belém, os líderes do Fatah reafirmaram o seu compromisso ao que eles chamam de 'resistência armada'. Eles se recusaram a reconhecer a existência de Israel como um Estado judeu. O Fatah, que governa na Cisjordânia, também reafirmou o seu desejo de assumir o controle de Jerusalém Oriental e torná-la a capital de um Estado palestino. "

Estas visões rígidas agora soam muito familiar para Saada, diz Stakelbeck.

Hoje, Saada gasta muito do seu tempo na Cisjordânia e em Gaza, ajudando a fornecer as necessidades modernas para os palestinos através de sua organização de caridade, Sementes de Esperança.

Ele diz que os muçulmanos no Oriente Médio estão se voltando para Cristo em números recordes.

"Milhões de muçulmanos de todo o mundo - especialmente os árabes na Arábia Saudita e no Catar", Saada disse maravilhado. "Em todas essas 12 nações de Ismael, todas estas nações, existe muita conversão."

Stakelbeck da CBN diz que é porque Saada está confiante de que a paz virá um dia para a região - o tipo de paz que os políticos nunca podem trazer.


Ref.
Assist News Service: www.assistnews.net
Christian Telegraph: www.christiantelegraph.com
História original em inglês no sítio http://www.christiantelegraph.com/issue6937.html
A foto é do sítio dagen.se


Menteconservadora


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