O acordo entre o Brasil e o Vaticano, que estabelece uma relação jurídica com a Igreja Católica no país, foi aprovado nesta quarta-feira pelo Senado. As mudanças aguardam agora a publicação de decreto presidencial para entrarem em vigor.
Assinado em novembro passado pelo presidente Lula e o Papa Bento 16, o acordo – também conhecido como concordata – envolve questões polêmicas, como o ensino religioso nas escolas públicas, a proibição de demolição de edifícios ou objetos ao culto católico e a laicidade do Estado.
O acordo foi criticado por especialistas e parlamentares, que argumentam que a concordata “privilegia” a Igreja Católica. A maioria dos senadores, no entanto, entendeu que o acordo não discrimina outras religiões e que apenas “consolida” uma “relação histórica e já vigente” com a Igreja Católica no país.
O relator do projeto, senador Fernando Collor (PTB-AL), que votou de forma favorável ao acordo, disse que “o princípio da laicidade está garantido”, mas que não se pode confundi-lo com laicismo, “que sufoca a manifestação pública de religiões”.
Críticas
Em diversos pontos o texto cita especificamente a Igreja Católica, o que, na interpretação de alguns especialistas, vai de encontro ao princípio da laicidade do Estado, garantido pela Constituição.
O acordo diz, por exemplo que “nenhum edifício, dependência ou objeto ao culto católico pode ser demolido… salvo por necessidade ou utilidade pública”.
Na avaliação do professor de ética e política da Unicamp, Roberto Romano, o acordo “privilegia” a Igreja Católica.
“O Estado está oferecendo a uma igreja um privilégio sobre as outras”, diz.
Já o deputado federal e especialista em direito internacional, Bonifácio Andrada (PSDB-MG), diz que o acordo “apenas consolida costumes que estão em vigor”.
“Além disso, todas as religiões estão livres para estabelecer a mesma relação com o Estado, se assim o desejarem”, acrescenta.
Ensino religioso
Outro ponto polêmico do acordo diz respeito ao ensino religioso. O texto diz que “o ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas, sem qualquer discriminação”.
Pela regra atual, as escolas públicas têm total liberdade para definir, junto com os pais, se o ensino religioso deve ser incluído na grade escolar, e como a disciplina deve ser ministrada.
A constituição federal já previa o ensino religioso facultativo nas escolas, mas críticos argumentam que a inclusão do termo “católico” na lei abre margens para diferentes interpretações.
Uma das preocupações é de que pais de alunos passem a defender o ensino católico, especificamente. Se isso acontecer, outros pais poderão exigir que suas religiões também sejam oferecidas.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, diz que já existe uma “confusão” no ensino religioso atual e que a aprovação do acordo com a Santa Sé representa um “retrocesso”.
Reação
Parlamentares ligados a outras religiões, que chegaram a liderar um movimento para impedir a aprovação do acordo com o Vaticano, mudaram de estratégia nos últimos meses.
Eles desistiram de derrubar a concordata e passaram a defender seu próprio acordo, que deve resultar na Lei Geral das Religiões. O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados.
O texto é praticamente uma cópia do acordo com o Vaticano – mas no lugar de “Igreja Católica” menciona “todas as religiões”.
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-PT) criticou as duas iniciativas. Segundo ele, o assunto foi pouco discutido na Câmara e “de forma equivocada”.
“Virou uma guerra de religiões, com os deputados votando cada um de acordo com as suas próprias crenças. O mérito jurídico, técnico, ficou de lado”, diz.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091007_acordo_brasil_vaticano_fa_np.shtml
Jogo na internet premia quem prender mais ladrões no ‘mundo real’
Usuários do Reino Unido usarão câmeras de segurança para relatar crimes.
Quem ajudar a encontrar criminosos poderá ganhar cerca de R$ 2.800.
Um game pela internet permitirá que qualquer cidadão do Reino Unido faça o papel de vigilante, relatando crimes à polícia e ajudando a prender bandidos. Os jogadores do “Internet Eyes” podem acessar imagens em tempo real de todas as 4 milhões de câmera de segurança instaladas nas ruas, lojas e restaurantes do país, ajudando a manter a segurança pública. A previsão é de que o “jogo” seja lançado em novembro.
Site de jogo na internet que tornará qualquer cidadão do Reino Unido um policial, vigiando o país por meio de câmeras de segurança. (Foto: Reprodução)
O jogo funcionará da seguinte maneira: os “gamers” assistirão às imagens das câmeras pelo site na busca por atos ilícitos. Ao avistar algo suspeito, eles clicam em um botão, que avisará o policial encarregado da área por meio de uma mensagem SMS, cabendo a ele decidir o procedimento a ser seguido. Quem avistar um crime real ganhará pontos, que podem somar até R$ 2.800 em prêmios. Entretanto, quem relatar uma ação que não é um ato ilícito perderá pontos.
O site também terá uma seção de fotos com os bandidos mais procurados, bem como uma lista dos crimes cometidos por eles, que foram presos com a ajuda de internautas.
O outro lado do jogo
Para os direitos humanos do Reino Unido, o jogo pode ser nocivo, pois permitirá que as pessoas espionem a vida alheia, transformando algo sério em um jogo de videogame. O órgão do país também afirma que existe a possibilidade de que bandidos possam relatar crimes que não existem para desviar a atenção da polícia.
Referência:
Comentário: Esse é mais um caminho para a profecia abaixo:
E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer. (Marcos 13 : 12)
Como o bahaismo é a Bíblia ao contrário, Baha’u’llah aprova a separação descrita acima pelo senhor Jesus em nome da sua causa (a unidade da humanidade) :
“…Verdadeiramente digo, tal é a grandeza desta Causa, que o pai foge de seu filho e o filho foge de seu pai. (…) Levantai-vos em nome d’Aquele que é Objeto de todo o conhecimento e, desprendendo-vos completamente da erudição dos homens, erguei vossas vozes e proclamai Sua Causa….” (Seleção dos escritos de Baha’u’llah- XXXV).
Tony Blair é favorito ao cargo de Presidente da União Européia
O ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, ficará mais perto de ser o primeiro presidente da Europa se a Irlanda aprovar o Tratado de Lisboa nesta sexta-feira. Segundo o jornal The Times, o ex-premiê é o candidato mais forte ao cargo, e poderá ser empossado dentro de semanas.
De acordo com a reportagem, fontes revelaram que Blair é o candidato preferido do presidente francês, Nicolas Sarkozy. O jornal disse ainda que a chanceler alemã, Angela Merkel, que era contra a indicação do britânico, já não manifesta mais tanta oposição.
O cargo será criado se todos os 27 mesmos da União Européia aprovarem o Tratado de Lisboa. O resultado do referendo na Irlanda será divulgado no sábado. Depois, só ficarão faltando as assinaturas dos presidentes da Polônia e da República Tcheca para a ratificação total.
fonte: Folha
Comentário: Tony Blair é um antigo admirador da comunidade mundial. Com a implantação do Trado de Lisboa e a escolha de Blair para o cargo de presidente, o bahaismo estará mais presente do que nunca na nova União Européia que aos poucos perderá a influência illuminati.
Nenhum comentário:
Postar um comentário