Este Blog permanece ativo 24 horas por dia e somente informa os que aqui chegam, com assuntos que circulam pela internet e jornais. Não categoriza nem afirma isso ou aquilo como verdade absoluta. Não pretende desenvolver uma doutrina, nem convencer ninguém. Mas apenas que possamos refletir em assuntos importantes de nosso dia-a-dia. Portanto, tudo que for postado são de conteúdo informativo, cabendo a cada um ter suas próprias conclusões.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Deve o Cristão pagar Imposto de Renda? Mesmo sendo considerado excessivo ou injusto?


Eis aqui uma questão simples, o ensino bíblico é claro e bem específico. Se ficássemos apenas nos princípios já seria suficiente, mas temos textos que tratam diretamente do assunto.

Sempre nos deparamos com a facilidade da sonegação em todos os seus aspectos, tais como:

- Fraudar a declaração do imposto de renda, informando dados incorretos para fugir das pesadas alíquotas do “leão”, e ainda dar o nome de “ganho informal”.

- Beneficiar-se de produtos contrabandeados que são mais baratos por usarem práticas criminosas, sonegando os impostos.

- O empresário: uso de “caixa dois”, ou seja, faturamento sem o registro legal e devidamente tributado.

Ouvimos diariamente as seguintes indagações, dentre outras:

· Mas nossos políticos não são honestos.
· O produto original é muito caro.
· A empresa quebra se proceder honestamente.

Nosso chamado aqui é exclusivo do ponto de vista bíblico. Não estamos interessados em debates dotados de argumentos humanos. Vamos ver sob três aspectos diferentes.

1. A experiência de Jesus

Quando Jesus veio a terra como homem, sendo judeu, conviveu com a dura realidade de Israel dominado pelo Império Romano. A cobrança de impostos era injusta e opressora. Eis aqui um episódio:

Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não? Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro. E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição? Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
Mt. 22: 16-21

Jesus relativizou o poder do Estado, colocando-o abaixo da autoridade de Deus, mas reconheceu sua legitimidade em recolher os impostos e em atos que não afrontam a autoridade divina. Como poderemos ter uma atitude desonesta em relação aos impostos, sob o falso argumento de que os políticos são corruptos?

2. O princípio da honestidade que deve estar no cristão

“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja”.
Rom 13: 7-8, 13

Pergunta-se: Como justificar qualquer atitude contrária a de uma perfeita obediência à legislação tributária de nosso país? Na Bíblia você nunca achará.

“Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens”.
II Cor 8:21

“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”.
I Pedro 1:15

Os textos falam por si mesmo. Todo o ensino bíblico aponta para um viver honesto e fundamentado no falar a verdade. Jesus disse: “Seja vosso falar sim, sim e não, não; porque o que passa disso é diabólico”
Mat. 5:37.

Quando você declara no imposto de renda seus ganhos ou informa aos órgãos competentes o faturamento de sua empresa, é verdade ou mentira? Se for mentira você anda em sintonia com o pai da mentira que é Satanás.

Quando você compra um produto fruto de práticas criminosas, como o contrabando, por acaso não sabe que o receptor é co-autor das práticas criminosas de quem vendeu?

3. O princípio da submissão às autoridades

Todos os governantes serão julgados por Jesus, assim como todos nós. Se o governante procede mal e faz uso desonesto dos recursos destinados a melhoria de vida da população, não cabe a nós usar a desculpa de “se o governante é desonesto eu também posso ser”, pois, neste caso, a tempestade do juízo varrerá ambos da presença de Deus. A palavra ensina o princípio da submissão às autoridades.

“Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam, e estejam preparados para toda a boa obra”.
Tito 3:1

“Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”.
I Tim 2: 1-2


Portanto, não necessitamos fazer um vasto estudo teológico para entender princípios simples e claros na palavra de Deus. A doutrina cristã é acessível a qualquer um que tenha o desejo de vivê-la.

O verdadeiro cristão sabe que o Senhor o chamou a uma vida santa e não podemos viver algo que fira este princípio.

“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma; Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei.“
I Pedro 2: 11-17

Rei Eterno



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