Este Blog permanece ativo 24 horas por dia e somente informa os que aqui chegam, com assuntos que circulam pela internet e jornais. Não categoriza nem afirma isso ou aquilo como verdade absoluta. Não pretende desenvolver uma doutrina, nem convencer ninguém. Mas apenas que possamos refletir em assuntos importantes de nosso dia-a-dia. Portanto, tudo que for postado são de conteúdo informativo, cabendo a cada um ter suas próprias conclusões.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Mais um caso de livro inadequado em escolas públicas.


Dessa vez, são quadrinhos que falam de sexo e violência e que foram parar em bibliotecas frequentadas por alunos do sexto ano, a antiga 5ª série.

Mais um caso de livro inadequado em escolas públicas. Dessa vez, são quadrinhos que falam de sexo e violência e que foram parar em bibliotecas frequentadas por alunos do sexto ano, a antiga quinta série.

Nesse caso, a reclamação não veio dos pais não. A diretora de uma escola de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, foi olhar os livros que recebeu do governo federal para a biblioteca e ela mesma concluiu que um deles não deveria estar ali.

Um contrato com Deus e outras histórias de cortiço. Pelo nome, o livro de quadrinhos parece inofensivo, mas virando as páginas, o que se encontra são histórias de sexo e violência. Numa cena, há referência à pedofilia e à prostituição infantil. Em outro trecho da história, violência doméstica: o pai arremessa um bebê no sofá. Depois, dá um soco na mulher.

O livro não foi usado em sala de aula. Faz parte do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola, do Governo Federal. No estado de São Paulo, mais de 5.000 colégios, municipais e estaduais, estão cadastrados para receber os livros do programa. Muitos deles com turmas a partir do sexto ano.

Para a professora Neide Noffs, os textos e ilustrações retratam temas da realidade que precisam ser trabalhados pela escola. Mas, segundo ela, o aluno só pode ter contato com essas obras se tiver a orientação de um adulto. “Um adolescente ao ler um texto com essa ilustração, um texto com esse escrito, ele tem dúvidas se isto é uma solução para o seu caso ou se isso é um problema. Então, sem um acompanhamento, sem uma conversa, sem uma orientação, isso não é adequado”, diz a educadora.

O autor do livro, Will Eisner, criador do personagem Spirit, é considerado um dos artistas mais importantes no mundo dos quadrinhos, mas o trabalho dele não é voltado para crianças e adolescentes.

O Ministério da Educação, responsável pela distribuição dos livros, disse, em nota, que a linguagem é adequada para os estudantes do Ensino Médio, com mais de 15 anos. Disse ainda que não vai recolher os exemplares das bibliotecas e que a política de empréstimo é de responsabilidade de cada escola. A Secretaria Estadual de Educação informou que mantém professores nas salas de leitura para orientar os estudantes.

O SPTV selecionou(vídeo logo abaixo)alguns trechos do livro de quadrinhos para mostrar, por considerar que alguns desenhos são fortes demais para as crianças. E quer deixar bem claro, que está discutindo se uma leitura é adequada ou não para os meninos, sem falar da qualidade dos livros.

A liberdade de expressão, que fique bem clara, é fundamental. Em um mundo ideal, a bibliotecária também ajuda a criança a escolher um livro. O Will Eisner, autor dos desenhos que a gente acabou de mostrar, é um artista reconhecido e respeitado no mundo todo, é sem dúvida um pioneiro dos quadrinhos. A discussão é apenas se os desenhos são apropriados para o ensino fundamental.




Fonte

Nenhum comentário:

Postar um comentário