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sábado, 27 de junho de 2009

Reunião sobre crise financeira da ONU termina dividida e sem rumo

Resumo: Mais uma vez a consulta divina multilateral não chega a nenhum resultado prático. O governo iluminista dos EUA (Ap 17:4) não aceita o futuro sistema bahaista da Assembléia Geral da ONU (Ap 17:16) como fórum mundial (Habacuque 2:5). Muitos países (como o Irã), organizações não governamentais e sindicados ficaram de fora. Por outro lado, a conferência foi um passo para uma maior participação da ONU e do ECOSOC, onde a comunidade Bahá’i presta consultoria e poderá cuidar da espiritualização dos governantes: “A Ordem Mundial de Bahá’u'lláh liberou estas forças e continuará, em Sua sabedoria inescrutável e por seu poder onipotente, a moldar e dirigir o curso deles para a glória, a emancipação final, e o reconhecimento absoluto de Sua Fé.” (Shoghi Effendi- A Ordem Mundial de Bahá’u’llah)

Notícia:

Encontro da ONU pede reforma financeira; EUA criticam

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) – Um encontro da ONU sobre a crise financeira mundial adotou nesta terça-feira propostas de reforma do sistema financeiro mundial, mas os Estados Unidos disseram que a entidade não tem autoridade para ordenar mudanças.

Depois de meses de negociações, mais de 140 países-membros da Assembléia Geral da ONU aprovaram por consenso uma resolução de 15 páginas repleta de generalidades, mas que inclui um chamado pelo aumento do envolvimento da ONU na elaboração de políticas econômicas globais.

“Hoje estabelecemos nosso consenso mundial sobre as respostas à crise, priorizamos as ações necessárias e definimos um papel claro para as Nações Unidas”, diz o texto.

“Estamos fazendo isso no interesse de todas as nações para alcançar um desenvolvimento mais inclusivo, equilibrado, justo e orientado para o desenvolvimento, e para o desenvolvimento econômico sustentável que ajude a superar a pobreza e desigualdade”, assinala a resolução.

Como era esperado, um membro da delegação norte-americana leu um comunicado no qual os EUA se distanciam de trechos do documento, incluindo os referentes a medidas para reforma dos órgãos financeiros como Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial.

“Nosso firme ponto de vista é que a ONU não tem a perícia ou o mandato para servir como fórum para diálogo significativo ou apontar direção em questões como sistema de reservas e as instituições financeiras internacionais”, disse o enviado dos EUA John Sammis no encontro.

Entre outros pontos, a resolução pede maior representação de países em desenvolvimento e maior equilíbrio entre os sexos no FMI e Banco Mundial.

A resolução diz que alguns países solicitaram um “sistema de reservas mais eficiente”. O texto também pede novos estudos sobre a possibilidade de substituição do dólar norte-americano pelos Direitos Especiais de Saque do FMI (SDRs) como a unidade principal de reserva monetária. Tanto a Rússia como a China deram apoio à proposta de uso dos SDRs como reservas.

Sammis rejeitou a ideia de que a conferência de três dias tenha dado um mandato à ONU para consertar o sistema financeiro e instituições como o FMI e Banco Mundial.

“As instituições financeiras internacionais têm estruturas de governo…que são independentes das Nações Unidas” e somente poderiam ser modificadas por seus conselhos de governança e acionistas, disse ele.

“DEFICIÊNCIAS”

Diplomatas do grupo dos 77, que reúne países em desenvolvimento, se queixaram de que o documento final é decepcionante, mas disseram ser positivo o fato de tratar de todos os assuntos essenciais.

O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, declarou a repórteres que a resolução provou ser “possível para as Nações Unidas, para seus 192 países, ter uma discussão séria e racional sobre a crise internacional”.

Um delegado venezuelano afirmou no encontro que a resolução tem “grandes deficiências”, acima de tudo seu fracasso em determinar um papel preciso para a ONU na economia mundial.

Organizações não-governamentais que se concentram no combate à pobreza no mundo apoiaram a ideia de maior envolvimento da ONU na economia global, mas disseram que a declaração é inadequada.

O Global Social Economy Group (ou GSEG), uma organização que representa mais de 200 sindicatos, movimentos sociais e ONGs, afirmou em um comunicado que está “seriamente desapontado com o documento final produzido pelo evento”.

O GSEG disse que a declaração é pouco mais do que um apelo, sem a obrigatoriedade de ser cumprido, por medidas de estimulo fiscal mais fortes no mundo, efetivação das promessas de ajuda, alívio de dívidas e novas doações a países pobres.

Embora o encontro tenha sido chamado de cúpula, nenhum líder ocidental compareceu. Menos de uma dezena de presidentes e primeiros-ministros, na maioria latino-americanos e caribenhos, estiveram presentes. Os outros países enviaram delegados.

http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE55P0MQ20090626?pageNumber=3&virtualBrandChannel=0

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