Este Blog permanece ativo 24 horas por dia e somente informa os que aqui chegam, com assuntos que circulam pela internet e jornais. Não categoriza nem afirma isso ou aquilo como verdade absoluta. Não pretende desenvolver uma doutrina, nem convencer ninguém. Mas apenas que possamos refletir em assuntos importantes de nosso dia-a-dia. Portanto, tudo que for postado são de conteúdo informativo, cabendo a cada um ter suas próprias conclusões.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A palavra da moda - HAARP - O que é?...

HAARP – A História Não Autorizada

Postado originalmente pelo ELFrad Group em 27/06/2000
Traduzido por Ecocidio


Tem havido um interesse considerável na possibilidade do misterioso sinal ULF de 0,9 Hz observado pelo ELFrad Group ser um resultado de transmissões do HAARP. Estive monitorando o HAARP por algum tempo e notei um número de características entre as transmissões do HAARP e as datas, horas e pulsações do sinal ULF. O nome HAARP – High-frequency Active Auroral Reasearch Program (Programa de Pesquisas de Auroras Ativas de Alta-frequência) implicariam que sua maior função é a criação de sinais de alta-frequência ou ondas curtas.

Não obstante, um dos principais propósitos do HAARP é a geração de poderosos sinais de ULF/ELF/VLF como afirmado tanto na patente original como em suas listas de atividades a serem pesquisadas. Para aqueles pesquisadores usando receptores sensíveis a ULF/ELF ou magnetômetros para estudos de correlações sísmicas, seria útil saber quando o HAARP está gerando sinais ULF e então subtrair tais sinais dos dados obtidos. Infelizmente, HAARP não notifica o público das variadas datas, horários e frequência, ou a natureza da modulação de suas transmissões. Assim, você teria de determinar isso por si só.

1 – OUVINDO O HAARP

O HAARP transmite primariamente em 2 frequências: 3.39 MHz e 6.99 MHz. Os transmissores múltiplos têm a capacidade, sob controle informatizado, de rapidamente mudar para qualquer frequência entre 2.8 e 10 MHz. Testes prévios demonstraram essa capacidade. Mas a matriz circularmente-polarizada de antenas dipolo foram “cortadas” para Potência Máxima Efetiva nas frequências designadas.

A maioria dos rádios amadores rapidamente reconheceria as características de propagação de ondas curtas de rádio nas frequências do HAARP já que são adjacentes às ondas amadoras de 40 e 80 metros.

Isso significa que os sinais podem ser ouvidos muito bem durante a noite por longas distâncias, já que elas refletem na suave camada F da ionosfera e pode ricochetear e claramente saltar ao redor do mundo.

Durante o dia, as luzes solares perturbam as camadas D, E e F e a capacidade das frequências de 1 a 10 MHz em atingir longas distâncias é perdida.

Em março de 1997 e novamente em março de 1999, o HAARP realizou testes de recepção auditiva, a maioria com usuários de rádios amadores, usando sinais em Código Morse em datas e horários específicos em ambas frequências – 3.39 e 6.99 MHz. No teste de março de 1997, a maioria dos relatórios dos ouvintes mostrou fortes sinais da segunda camada F saltando ao longo do norte da Califórnia até Toronto, pouca ou nenhuma recepção do sul da Califórnia ate New England, mas novamente forte recepção ao longo da terceira camada F, do Texas até as Carolinas.

Nos testes de março de 1999, então com potência muito maior, houve recepções que iam do “mínimo-mas-audível” ao “muito forte” em todo EUA e Canadá, juntamente com fortes sinais no Japão, Austrália, Reino Unido e Europa Central. Embora o HAARP envie a maior parte dos 110 MW diretamente para o céu, há ainda megawatts suficientes vazando para as laterais e indo ao redor do mundo para fazer do HAARP um dos “grandes” nas ondas de 40 e 80 metros.

Em junho de 2000 o HAARP novamente aumentou sua potência de transmissão.
A recepção ampliada ao redor do mundo do teste de 1999 comparado ao teste de 1997 é devivo não somente ao poder de transmissão aumentado, mas também aumentou a densidade do plasma na camada ionosférica F à medida que nos aproximamos do máximo solar no ano de 2000 [nota do tradutor: o mesmo se aplica ao máximo solar de 2012]. Assim, a recepção mundial do HAARP em ondas curtas podem diminuir nos anos que seguem.

Durante a operação normal através do ano, o HAARP transmite em suas frequências com um pulso alto de 6.25 segundos, e ainda com 15 ou 30 segundos entre os pulsos.
Quando ouvindo em busca dos pulsos, esses são fáceis de distinguir. O som do pulso é algo como um maçarico, modulado pelo som de um caminhão de 10 toneladas totalmente carregado caindo do trem Chunnel a meio caminho de Paris. Uma vez que escute os pulsos do HAARP, estes são instantaneamente reconhecíveis.

Para o propósito de monitoramento, o receptor de áudio deve ser ajustado muito baixo. Cada pulso começa com dois – curtos mas fortes – ondas senoidais de tons multi-frequência que são aproximadamente 20 db acima do pulso principal. Com o áudio do receptor ajustado para um ruído de fundo mínimo, o som “beep-boop” dos tons de pré-pulso podem ser facilmente ouvidos e permite que você saiba que o HAARP está transmitindo.

2. INSTALAÇÕES DE PESQUISA COM AQUECEDORES IONOSFÉRICOS

Instalações de Pesquisa atuais ou em desenvolvimento: Listadas pela Potência Máxima Irradiada (ERP)

(Potência do transmissor x Ganho da antena = Potência Máxima Irradiada)

1. HISCAT (International Radio Observatory, Suécia) – 350 MW

2. HAARP (Gakona Alaska) – 110 MW

3. EISCAT (Tromsö, Noruega) – 48 MW

4. VOA (Voice of America, Delano, CA) – 27 MW

5. SURA (Radiophysical Research Institute, Nizhny Novgorod, Russia) – 20 MW

6. Arecibo (National Astronomy e Ionosphere Center, Puerto Rico) – 20 MW

7. HIPAS (High Power Auroral Stimulation Observatory, UCLA Plasma Physics Lab – Fairbanks Alaska) – 17 MW

3. A PATENTE EASTLUND

Parece que o instrumento transmissor primário do HAARP, chamado de IRI (Ionospheric Research Instrument) foi construído essencialmente de acordo com a patente americana de 1991 – US Patent 5.038.664 – do Dr. Bernard Eastlund. A patente tem o nome esotérico “Método Para Produzir Uma Concha De Partículas Relativista Em Uma Altitude Acima Da Superfície Da Terra”.

Assim como todas as patentes modernas, é cheia de teorias e afirmações, mas com poucas descrições reais de como o dispositivo é construído. A assunção de que qualquer pessoa com conhecimento na área seria capaz de construir um dispositivo de acordo com as especificações e demonstrar as afirmações da patente. Como tal, o HAARP fez isso muito bem. A patente, originalmente registrada em 1985, tem agora 15 anos [N.T.: o artigo é de 2000. Assim, a patente hoje tem quase 25 anos] de forma que podemos assumir que algumas melhorias foram feitas.

Posto de forma simples, a patente descreve um método usando uma onda de rádio mirada para a ionosfera onde pulsos de ondas curtas de 1 a 3.6 MHz são utilizadas para “aquecer” os elétrons na ionosfera.

Então a antena é virada para alinhar com as linhas do campo magnético na magnetosfera, e ondas ELF (na faixa de áudio) são aplicadas para direcionar os elétrons aquecidos para cima, na garrafa magnética da magnetosfera onde eles permanecem aprisionados. O propósito é aumentar o número e a densidade dos elétrons aquecidos na magnetosfera para que se torne mais rádio-refletiva. Algumas dos razões benéficas para transformar a magnetosfera em um rádio refletor são listadas na patente. É claro, nenhum dos usos militares para um espelho de rádio/radar posto em vários diâmetros acima da terra foram listados.

A principal vantagem da localização única do HAARP em Gakona, Alaska é colocar o transmissor diretamente abaixo do eletrojato auroral onde a magnetosfera faz interseção com a ionosfera, as linhas do campo magnético são praticamente verticais.
Assim, ambas operações descritas na patente podem ser realizadas simultaneamente e sem movimentar a antena.

Além disso, os pulsos de ondas-curtas aquecem os elétrons ionosféricos e os poderosos componentes ULF/ELF dos pulsos disparam os elétrons em direção à magnetosfera ao mesmo tempo. Existem vários outros aquecedores ionosféricos como o HAARP em operação no mundo. Mas instalações como Arecibo em Puerto Rico e VOA Delano na Califórnia estão muito longe do eletrojato auroral para realizarem ambas as funções.

Deste modo, uma das atividades primárias de pesquisa do HAARP é criar uma refletividade magnetosférica ampliada e então ricochetear os sinais de rádiopara fora do espelho, para determinar o quão bem o espelho está funcionando. Isso depende de quantos elétrons aquecidos são injetados na garrafa magnética da magnetosfera. Para ter mais elétrons injetados, você precisa ter o sinal ULF/ELF correto.

Quando se está escutando o HAARP, o som de maçarico é a sequência de pulsos de dois geradores de pulso aquecendo a ionosfera, mas levemente fora de sincronia entre os dois, de forma que haja uma frequência de batida entre eles que muda numerosas vezes e gera os sinais ULF. A varredura contínua entre a faixa ULF/ELF é o som do caminhão caindo do trem Chunnel. O propósito da pesquisa é determinar que som ULF/ELF é mais eficiente. Assim, algumas vezes os pesquisadores encherão o caminhão com ovelhas, outras vezes com uma carga de garrafas de whisky. E certa vez a carga pareceu ser de limpadores de janelas.

Eu posso dizer ao ouvi-las que eles ainda não determinaram qual som é mais eficiente em produzir uma concha de partículas relativistas, ovelhas, limpadores de janelas ou whisky [N.T.: novamente, o artigo foi escrito em 2000... o tsunami na Indonésia, os terremotos do Japão, China, Haiti e Chile mostram que estão mais "calibrados"]. Mas como todos os bons pesquisadores fazem a longo prazo, o governo garante que eles continuem tentando.

4. A MISTERIOSA RESSONÂNCIA ALFVEN DE 0.9 Hz

Desde os primeiros dias do rádio, na era de Nikola Tesla, é sabido que a Terra possui uma ressonância eletromagnética natural. Se um sinal de rádio é enviado do ponto A ele então viajará para o lado oposto do planeta, a antípoda no ponto B, e então continua a viajar de volta para o ponto A.

Se um novo sinal é enviado ao mesmo tempo em que o primeiro sinal chega de volta, então os dois se somarão e parecem ressonar construtivamente.

Para calcular a frequência ressonante é simples. Pegue a velocidade das ondas de rádio (velocidade da luz) e divida pela distância viajada (circunferência da Terra). Então 299.337,984 km/s dividido por 36.624,256 km resultam em 7.75/s ou aproximadamente 8 Hz. Essa é chamada de primeira Ressonância Schumann da Terra. É assumido que a estática de rádio de grandes descargas de raios segue esse padrão e podem ser ouvidas em um rádio-receptor ULF como ondas amortecidas de sobreposição de toque aleatório em 8 Hz.

Se pegar um receptor e ajustá-lo abaixo da Ressonância Schumann em aproximadamente 0.9 ou 1 Hz, ouvirá estática de outra fonte de ressonância. A causa dessa Ressonância Alfven é um completo mistério. Ela implica que há outro caminho que as ondas de rádio podem seguir que possui um caminho 8 vezes maior que o tamanho da Terra. Ou isso pode significar que é um meio pelo qual a viagem das ondas de rádio é 8 vezes mais devagar que a velocidade da luz. Ainda pode significar que é a combinação das duas situações. Isso somente pode ser uma mudança na velocidade da luz ou uma maior distância viajada. Até o momento ninguém sabe.

Quando as ondas de rádio ou raios de luz viajam através da água ou vidro, eles têm suas velocidades diminuídas para aproximadamente 3/4 da velocidade da luz. Isso se deve ao desvio da luz em interfaces de ar/água ou por prismas. Se ondas de rádio viajarem através de gás ionizado elas também são desaceleradas dependendo da “frequência do plasma” que é uma função da temperatura, densidade e a espécie de íons que compõe o plasma. Se ondas de rádio viajarem através de rochas na terra, elas também são desaceleradas dependendo da densidade e a composição das rochas. Como resultado, existem primariamente três escolas de pensamento sobre a origem da Ressonância Alfven. São elas: interações (1) magnetosférica, (2) ionosférica e (3) litosféricas com ondas de rádio.

Muitos dos membros do ELFrad Group se encaixariam no terceiro, litosférico, grupo. A teoria é, a tensão em rochas profundas na litosfera criada por atividades sísmicas ou magnéticas podem causar sinais piezo-elétricos que irradiam para a superfície, mas devido a alguma ressonância da rocha e a distância entre a crosta e o manto, as sinais são mais fortes no ponto de ressonância que pode ser a Frequência Alfven. Como resultado a Ressonância Alfven pode não ser devida a ondas de rádio no ar, mas na verdade virem da terra devido a atividade sísmica aleatória ao redor do planeta. Essa área de estudo tem sido perseguida por mais de 20 anos, e ainda que existam muitas indicações, nenhuma prova clara foi apresentada.

A segunda linha de pensamento, ondas Alfven ionosféricas, possui muitos apoiadores e pesquisadores com grandes orçamentos para pesquisa. Entre essas equipes está o HAARP, juntamente com pesquisadores europeus e russos, possivelmente usando as instalações de aquecedores ionosféricos EISCAT e SURA. O conceito básico aqui é como as ondas viajam através da fina camada de plasma entre o topo da ionosfera, a camada F, e abaixo da magnetosfera vários milhares de quilômetros acima da superfície, e à uma velocidade muito menor que a velocidade da luz.

Há alguns problemas com essa teoria, sendo um deles, qual a origem das ondas e como elas chegam lá. Mas há um número de pesquisadores que apenas nos últimos dois anos sentem que estão à beira de provar que interações tipo maser (Microwave Amplification by Stimulated Emission of Radiation) em camadas de íons abaixo da magnetosfera são a origem da Ressonância Alfven.

O terceiro grupo, ondas Alfven Magnetosféricas, para possuir poucos defensores, ou ainda não publicaram algo, ou eu simplesmente posso não ter lido seus artigos. Mas há a possibilidade que ondas possam viajar através do plasma da magnetosfera e assim como os elétrons são ricocheteados do pólo magnético norte para o pólo magnético sul, eles possam estar agrupados em grupos de tal forma que a densidade deles aumentem e diminuam a uma taxa de 1 Hz. Isso, é claro, precisaria ser ao longo do maior caminho da magnetosfera, que é ao longo da órbita da Terra. A magnetosfera na direção do Sol é comprimida pelos choques dos ventos solares e seria um caminho mais curto. E o caminho da magnetosfera longe do Sol é descontinuado já que forma uma longa cauda cônica também formadas pelos ventos solares.

A cauda magnetosférica em si, pode ser de fato uma fonte de outra teoria para as ondas Alfven magnetosféricas. Se uma tempestade elétrica produz aqueles estranhos sprites* azuis e vermelhos e elfos*, o aumento dos jatos de plasma desses fenômenos podem irradiar ondas eletromagnéticas para cima em direção à cauda magnética. Sob certas condições dos ventos solares o corpo da cauda magnética pode agir como um refletor e enviar as ondas de rádio de volta para a própria tempestade elétrica que os criou, que então dispararia outro sprite ou elfo que irradiaria de volta para a cauda magnética e… bem, possivelmente um caminho de radiação eletromagnética com uma distância total de aproximadamente 8 vezes a circunferência da Terra ressonado enquanto a tempestade elétrica estiver ativa, com uma frequência ressonante de 0.9 a 1 Hz.

O que isso mostra é, há uma acirrada disputa entre muitos pesquisadores, todos procurando em diferentes locais pela origem da misteriosa Ressonância Alfven a 0.9 Hz. Parece que o grupo litosférico está sendo deixado fora, no frio, enquanto a maioria dos recursos financeiros está indo para o grupo ionosférico. Entre os patrocinadores do fundo de ciências, aquelas pessoas que constroem rádios e então estranhamente enterram suas antenas no chão são frequentemente vistos como sendo aquelas pessoas difíceis que comem terra e bebem óleo de motor no café da manhã. Assim, a maior parte do dinheiro do fundo vai para lugares como o HAARP.

Isso também aponta a razão do extremo mistério e segredo que rodeiam os projetos no HAARP. Se você quer descobrir o que acontece no HAARP, o único local onde poderá encontrar algum informação é durante um coquetel após uma conferência internacional de geofísica. Mesmo então se for sortudo o suficiente para conseguir algo de um pesquisador, ele apenas esboçará um sorriso e um aceno com a cabeça, e é isso. Porquê? Bem, ele não quer que seus competidores e colegas pesquisadores saibam o que ele está fazendo. Ele quer coletar seus dados, escrever seus artigos, ser o primeiro a publicar em um Jornal de Pesquisas Geofísicas, e então orgulhosamente reivindicar seu posto como o descobridor da origem da Ressonância Alfven. Tudo que crie uma aura de segredo acadêmico sobre as atividades do HAARP que esteja mais perto de um lugar como Los Alamos Labs.

Com um ambiente de tantos segredos, o público é inclinado a acreditar de todo modo em atividades secretas militares tais como armas futuristas, projetos de controle mental e do clima juntamente com a possibilidade de comunicação com ETs, estão todos acontecendo no HAARP. Quando na verdade, a maior parte do segredo é devido ao comportamento acadêmico normal quando uma descoberta científica está para ocorrer. Mas então, novamente, a razão de todo o segredo no HAARP é… a marinha americana – US Navy. [N.T.: Isso até poderia ser verdade na época em que o autor escreveu o artigo, mas indícios pós ano 2000 apontam que o HAARP está sim, realizando experimentos climáticos e de controle da mente, além das derivações de sua tecnologia ser utilizada no Programa Star Wars, criado por Bush e implementado por Clinton.

Deve-se ainda levar em consideração que o autor trabalhou por anos em projetos da NASA, foi consultor dos projetos dos ônibus espaciais e dos sistemas de mísseis Titan, Trident e Tomahawk, além do próprio projeto Star Wars - de forma que pode ter omitido as funções militares do HAARP. Contudo, na pág. 208 do livro Weather Warfare, de Jerry E. Smith, Marshall confirma em carta ao autor do livro que o HAARP foi usado para derrubar um míssil coreano, mas acabou acertando também o ônibus espacial Columbia]**

5. OS CÓDIGOS DE COMUNICAÇÕES COM SUBMARINOS

Na década de 1960 a marinha americana começou experimentos usando transmissões ELF para falar com submarinos nas profundezas dos oceanos. Os primeiros experimentos em 1969 de uma antena de 14 milhas em Clam Lake, Wiscosin, provaram que o conceito funciona. Eles depois construíram uma antena de 28 milhas e então em 1987, uma antena de 56 milhas em Upper Michigan. Mas a US Navy não estava só.

Os ingleses construíram uma grande antena ELF em Glen Cally Forest, Escócia, os franceses construíram uma em Roshay, e os soviéticos construiram duas grandes antenas em Riga e Gomel. Os sistemas da marinha americana transmitiram em uma faixa ELF de 40 a 50 Hz e 70 a 80 Hz, mas em sua maioria em 76 Hz. O sistema soviético operou na primeira Ressonância Schumann de 8 Hz. Aconteceu que, quanto menor a frequência de transmissão, os sinais podem ser recebidos mais profundamente no oceano.

No início a Marinha começou a ter problemas com os vizinhos. Muitos cidadãos pagadores de impostos reclamaram em ter aqueles fios enormes emitindo algum tipo de radiação em seus quintais. Algumas pessoas reclamaram ao ouvirem barulhos estranhos, tocando e martelando em seus ouvidos. Os laticínios de Wiscosin reclamaram que a marinha poderia estar secando os leites de suas vacas. Angus MacDonough em Michigan tinha certeza que era a marinha que estava assustando suas ovelhas. E a última coisa que um escocês iria querer são ovelhas assustadas. A Marinha precisou encontrar outro local para falar com seus submarinos.

Em 1985 veio a Patente Eastlund. Se você observar a patente por outra ótica, pode ser que, ao usar sinais de ondas-curtas para alcançar e excitar o eletrojet auroral com uma frequência ULF/ELF, então todo o eletrojato se torna uma grande antena de 16.000 km – e não está no quintal de ninguém. Com antena tão grande a frequência poderia alcançar até a Frequência Alfven de 0.9 Hz e a marinha poderia falar até mesmo com submarinos em profundidade muito maior. Ao esconder sua antena submarina na ionosfera, a US Navy não teria de se preocupar com vizinhos ou com as ovelhas assustadas de Angus MacDonough.

A marinha chamou vários pesquisadores ULF/ELF e os fez uma oferta. A US Navy forneceria a eles uma fabulosa instalação de pesquisas com equipamento de primeira-linha, computadores controlando tudo, a melhor instrumentação disponível, habitações maravilhosas, e um Domino’s e Burger King apenas à duas horas dali. Os pesquisadores ficarem em estase. Mas o que a marinha queria em troca? NADA. O que? NADA.

Enquanto os enchedores da garrafa magnética estivessem disparando elétrons aquecidos na magnetosfera e então desligando o pulso e checando o quão bem o espelho estava funcionando, tudo que a marinha queira era que 30 segundos de nada entre os pulsos. E enquanto os caçadores da Frequência Alfven de 0.9 Hz estivessem usando um pulso ULF para tocar o sino magnetosférico e então desligassem o pulso para que pudessem dar uma olhada e ver o que está tremendo lá embaixo e talvez descobrir o Ressonador Alfven, tudo que a US Navy quer é talvez 15 segundos daquele nada entre os pulsos. Para os pesquisadores isso não era um problema. Com mega-dólares em instalações de pesquisa, fundos e possivelmente Prêmios Nobel dispostos na mesa de barganha, e tudo que a marinha americana queria era nada? Um negócio da China. Todos sorriram, apertaram as mãos e logo depois a construção do HAARP teve início.

Se você for ao website do HAARP e olhar os dados praticamente em tempo real do Magnetômetro de Indução, as vezes verá em baixo do gráfico algumas linhas laranjas que parecem ser a saída ULF que o HAARP produziu no campo magnético da Terra. Se pudesse expandir a escala você de fato poderia ver o padrão de pulsos e espaços do código. Mas a saída do magnetômetro é mediada em um período de 102.4 segundos. Um número estranho, mas garantido para mediar qualquer indicação de pulsos de 15 ou 30 segundos e espaços.

Isso implicaria que a Marinha Americana está tímida sobre publicar o padrão de nada na internet. Assim eu ajudarei a marinha em curar essa timidez e publicarei a informação para eles. Abaixo estão 3 horas de amostras dos espaços entre os pulsos do HAARP. Eu indiquei um espaço de 30 segundos com um “1″ e um espaço de 15 segundos com um “0″. Eu arbitrariamente quebrei o padrão em blocos de 4 para torná-lo mais fácil de ler, mas na verdade o padrão é contínuo. Esse padrão poderia ser presumidamente chamado de “doce nada” da marinha pelo seu pessoal nos navios:

0735-0800 UT June 20 2000 3.39 MHZ

1110 0011 0001 0000 0100 0100 0000 0010 1111 1011 0101 0101 0110 1010 1…

0805-0830 UT June 20 2000 3.39 MHz

1010 1101 0110 1010 1010 0010 0010 0010 0000 0101 0110 1010 1011 0…

1400-1425 UT May 4 2000 3.39 MHZ

1001 0001 0001 0001 0010 1010 1010 0101 0101 0101 0101 0100 1000 10…

Fiz uma tentativa de decodificar a segunda amostra. É algo como, “…SUBCOMNAV para R73 proceda 7E5H a lâmpada de fumaça está ac…” e então a mensagem é quebrada. Eu deixei passar alguns caracteres mas o curso de criptografia do Sr. Merkley não era minha matéria preferida na escola. Por alguma razão não havia garotas nas aulas. Se algum tem uma maneira melhor de desencriptar o código, me avise.

6. AS OBSERVAÇÕES DO HAARP

Em geral, durante os meses de primavera de 2000 o HAARP esteve transmitindo semanalmente sem quase nenhuma transmissão nos finais de semana. As transmissões da primavera pareceram parar em 27 de maio de 2000 com apenas um único pulso muito forte em 3.39 MHz às 09:30 UT, então não houve mais transmissões até o programa de verão começar em 06 de junho de 2000. O programa de verão inclui transmissões tanto em dias de semana quanto nos finais de semana.

Em alguns casos os horários listados aqui são aproximados já que o sinal pode ter diminuído e aumentado de forma que eu não pude definir o horário exato.

Date Time (UT) Freq (MHZ) COMMENTS
4/30 0500 6.99 Monday – 6.25 sec pulses with 15-30 spaces
5/1 0500 3.39 Tuesday – Strong signal with “echo” after 3 seconds on some of the pulses.
5/2 0600 3.39 Wednesday – strong signal for several hours
5/3 0558 3.39 Thur – weak at first then strong until stopping at 0800 UT
5/4 0458 3.39 Fri – strong signal stopped about 0700 UT



5/10 0540 3.39 Wednesday – pulses with 2 second cycle until 0552 UT



5/19 0800 3.39 Friday – 8 sec pulse with 10 sec space until 0830 UT
5/20 0850 3.39 Saturday – strong signal, some pulses with “echo” after 3 sec – F layer signal fade about 1335 UT
5/21 0730 3.39 Sunday – very weak then very strong after 1145 UT then F layer fade out about 1330 UT
5/22 0750 3.39 Monday – very weak, faded about 1330 UT
5/23 0750 3.39 Tuesday – very weak, faded about 1330 UT
5/24 0750 3.39 Wednesday – very weak faded about 1330 UT
5/25 0750 3.39 Thursday – very strong signal – faded about 1330 UT
5/26 0750 3.39 Friday – very strong signal – faded about 1330 UT
5/27 0930 3.39 Saturday — only one very strong pulse and no more



6/6 1030 3.39 Tuesday – strong signal until F layer fade out about 1345 UT
6/7 0800 3.39 Wednesday – all long spaces until 0900 UT then long and short spaces until fade about 1345 UT



6/20 0800 3.39 Tuesday — very strong signal for 5 hours then fade



6/25 0843 3.39 Sunday – very weak signal for only about an hour then faded out
6/26 1211 3.39 Monday – very weak lasting until F layer faded out about 1330 UT

7. CONCLUSÃO

Terei provado que o HAARP é a origem do mistério do sinal ULF de 0.9 Hz? Eu teria de concluir que não. Mas certamente pode ser. Eu tentei mostrar todas as possíveis origens para os sinais causados pelo homem na PC1, a primeira Frequência Alfven. Há geralmente dois tipos possíveis de origem. A primeira são os transmissores ULF/ELF que há apenas 6, dois na Russia, dois nos EUA, um na França e um no Reino Unido.

E uma nova classe de possíveis origens que são os Aquecedores Ionosféricos com acesso ao Eletrojet Auroral Polar que poderia modular o eletrojato na frequência PC1. Nesse grupo existem apenas 4 dispositivos possíveis, HISCAT na Suécia, HAARP no Alaska, EISCAT a Noruega e o “pequeno apito amendoim” HIPAS de 17 MW operado pela UCLA em Fairbanks, Alaska.

Eu sugeriria que todos os transmissores ULF/ELF baseados na terra possam ser eliminados. Para usar uma antena transmissora de loops a 1 Hz, requereria um loop com um diâmetro de aproximadamente 1640 km. Não há indicação que alguém tenha contruído um desses.Os transmissores existentes poderiam ser usados com antenas menores existentes, mas bobinas de 1450 km teriam de ser criadas e inseridas no loop.

O que não seria muito eficiente já que aproximadamente 98% da potência do transmissor seria para aquecer as bobinas e não seria transmitida.
As pessoas já fizeram algumas coisas tolas antes, mas essa definitivamente é uma idéia idiota. Então podemos eliminar todos os transmissores ULF/ELF existentes como sendo a origem do misterioso sinal de 0.9 Hz.

Entre os dispositivos Aquecedores Ionosféricos, se deixarmos o dispositivo da UCLA de lado, o HIPAS, que, sendo muito pequeno e realmente não está no negócio de modular o Jato Auroral, então isso deixa três possíveis origens. HISCAT, com 350 MW é o maior, então vem o HAARP com 110 MW e o EISCAT com 40 MW.

O HISCAT na Suécia parece um bom candidato, exceto por um problema, ainda está em estágio conceitual e ainda não foi construído. E muitas das partes para o HISCAT serão usadas de partes tiradas do EISCAT. Então podemos excluir o HISCAT, o que nos deixa com duas possíveis origens para a onda ULF misteriosa de 0.9 Hz: HAARP e EISCAT. Estamos prontos para jogar a moeda e adivinhar qual dos dois? Ainda não.

EISCAT (European Incoherent SCATer) é co-operado pelos conselhos de pesquisas geofísicas na Noruega, Suécia, Finlândia, Japão, França, Reino Unido e Alemanha. O foco primário é usar um dispositivo de radar para mapear a região auroral, mas eles de fato possuem um aquecedor ionosférico para ajudar o radar. O aquecedor ionosférico deles é muito similar ao do HAARP. O EISCAT possui múltiplos transmissores, usam múltiplas antenas dipolo cruzadas, mas ele possui muito menos transmissores e dipolos que o HAARP.

Como o HAARP, os transmissores do EISCAT podem funcionar em uma grande faixa de 3.85 a 8 MHz. Mas o EISCAT apenas usa frequências designadas de 4.04, 4.544, 4.9128, 5.423, 6.77, 6.96, 7.1, 7.953 MHz. Mas antes que você corra para seu receptor e tente sintonizá-las, precisa lembrar que, se está nos EUA, e já que a Noruega está do outro lado do planeta e o único caminho possível para ondas curtas é sobre o pólo. E durante o verão o pólo norte é sempre ensolarado, especialmente essa época do ano quando temos o sol da meia-noite. Isso significa que não há modo de usar a camada F para receber sinais do EISCAT.

Se você quiser sintonizá-las para descobrir se eles estão modulando seus transmissores com ondas ULF, precisará esperar até anoitecer tanto nos EUA quanto na Noruega, e isso só ocorre durante novembro, dezembro e janeiro. Mas não se preocupe. Diferente do HAARP que é muito secreto, o grupo do EISCAT é muito acadêmico, aberto e cooperativo.

Você pode escrever para eles, talvez enviar um email e perguntar, “Ei, vocês estão enviando 0.9 Hz Frequência Alfven PC1 em suas transmissões?” E eles provavelmente responderão, “não, não a gente.”

Bem, sem maiores evidências, é hora de jogar a moeda. É o HAARP ou o EISCAT? E cada vez que jogo a moeda, continua sendo o HAARP.

É meu desejo que essa informação seja útil para você. Eu não provei qual é a origem do misterioso sinal de 0.9 Hz, mas eu observei todas as possibilidades e tentei eliminar todos exceto o mais provável. Agora cabe a você fazer um pouco de pesquisa e talvez escutar os sons para determinar de onde o sinal vem.

Marshall D. Smith
Presidente
Teddy Speaks Foundation, Inc

Elfos e Sprites


Elfos e Sprites

*Sprites vermelhos ocorrem sobre grandes tempestades elétricas e são geralmente associados com grandes flashes positivos nuvem-para-terra.
São muito luminosos em alta atmosfera, entre altitudes de 40 e 90 km. Ainda que sejam muito luminosos, são muito difíceis de serem vistos, parcialmente porque duram apenas alguns milésimos de segundos.

*Elfos, como os halos celestiais, são círculos de luz que aparecem a 80 km ou mais acima das tempestades elétricas. Disparados por raios muito abaixo, esses discos efêmeros espalham-se radialmente através da parte de baixo da ionosfera em um rápido instante, se expandindo por até centenas de quilômetros em menos de um milissegundo. Estudiosos acreditam que elfos dão causados por descargas elétricas que aceleram elétrons na baixa ionosfera.


Ecocidio




Nenhum comentário:

Postar um comentário