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quinta-feira, 4 de março de 2010

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Fraude da Maçonaria descoberta em Mato Grosso

E ainda há quem acredite que a Maçonaria é honesta e voltada para coisas boas! Não se iludam, pois só ajudam a si mesmos e aos seus próximos. As obras sociais e beneficentes que a Maçonaria faz são só “para inglês ver”.

GOBMT Fraude da Maçonaria descoberta em Mato Grosso

Dez (eu disse dez!!!) Magistrados – três desembargadores e sete juizes) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso são punidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo desvio de quase R$1.5 milhões do Tribunal de Justiça.

A auditoria teve início em 2008 e partiu da Corregedoria do TJ-MT. O relatório apontou que os pagamentos indevidos a magistrados no ano de 2004, foi confirmado por provas colhidas pela Polícia Federal e pela auditoria feita pelo próprio CNJ.

Os desvios de recursos públicos começaram em 2003, quando os envolvidos criaram uma cooperativa de crédito vinculada à loja maçônica Grande Oriente do Brasil – Mato Grosso (GOBMT), da qual o desembargador José Ferreira Leite, então presidente do Tribunal de Justiça, era grão-mestre.

A cooperativa de crédito (SICOOB) quebrou em 2004, quando foi descredenciada pelo Banco Central por falta de liquidez e graves indícios de irregularidade. Para atender aos correntistas, a maioria ligada à maçonaria, os envolvidos “buscaram recursos no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, por meio de pagamentos de créditos aos seus magistrados maçônicos ou não, desde que tivessem desprendimento para emprestá-los à ordem maçônica”, diz o relator.

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O autor do esquema fraudulento, Desembargador Ferreira Leite, ex-grão mestre maçom e ex-presidente do TJ-MT

Além de Ferreira Leite e Mariano Alonso Ribeiro Travassos – atual presidente do TJ, são acusados o desembargador José Tadeu Cury e os juízes Marcelo Souza de Barros, Antonio Horácio da Silva Neto, Irênio Lima Fernandes, Marcos Aurélio dos Reis Ferreira, Juanita Duarte, Graciema Caravellas e Maria Cristina Simões.

Uma auditoria mostrou que foram realizados pagamentos ilegais, como a restituição indevida do Imposto de Renda já recolhido à Receita Federal, diferença de teto, pagamento de correção monetária sobre verba já corrigida, sobreposição de correções monetárias, atualizações calculada com base na suposta diferença de teto e duplicidade no pagamento de verbas salariais.

Procurados pela mídia , a maioria dos magistrados não quis se manifestar. A assessoria do Tribunal de Justiça do Mato Grosso afirmou que Travassos, o presidente da instituição, só vai se pronunciar depois do julgamento. A juíza Maria Cristina Simões diz que apenas ajudou amigos que queriam socorrer irmãos maçons, mas que o dinheiro era dela. Já Irênio Fernandes afirma que os créditos pagos eram legais, embora sempre tenham sido distribuídos sem critério objetivo.

A decisão da punição foi tomada por unanimidade, em sessão plenária realizada em Brasília. A pena, contudo, para muitos é vista como um prêmio. Afinal, a aposentadoria compulsória – mesmo sendo a pena máxima aplicável – os isenta de seus trabalhos, mas continuarão recebendo seus salários e todos os benefícios inerentes às posições de magistrados.

O presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante, concorda: “Na minha opinião, está cristalino que o Tribunal de Justiça do Mato Grosso passou a ser uma filial da loja maçônica Grande Oriente, socorrendo-a em momento de dificuldades financeiras”, disse Ophir.

Cabe dizer que os maçons estão ocupando muitos cargos importantes na Justiça, Fazenda e outros setores-chave em Mato Grosso, em outros estados brasileiros e muito além, como em Portugal, onde caso semelhante ao nosso foi bastante exposto em 2009.

Sendo claro, muita falcatrua maçônica ainda acontece. A pergunta fica: serão os outros casos investigados também?

Ecocidio


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