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quarta-feira, 18 de março de 2009

Catástrofes custaram 269 bilhões de dólares em 2008

Os custos ligados às catástrofes naturais e técnicas no mundo explodiram no ano passado, atingindo um total de 269 bilhões de dólares montantes assegurados foram de 52,5 bilhões, segundo estudo divulgado pela Swiss Re, líder mundial do setor de resseguros.

Furacão em Montecito, Califórnia, em novembro de 2008.
Legenda da foto: Furacão em Montecito, Califórnia, em novembro de 2008. (Reuters)

O ano de 2008 foi um dos mais custosos da história em termos de catástrofes, afirma o estudo Sigma 2008, divulgado terça-feira (17) pela empresa suíça de resseguros Swiss Re.

As catástrofes causaram a morte de 240.500 pessoas no ano passado, a maioria na Ásia, onde ciclones tropicais, furacões e um terremoto na China provocaram a morte de 228.400 pessoas.

O terremoto da China

Em maio de 2008, no terremoto que devastou a província de Sichuan, morreram 87.400 pessoas. Essa catástrofe causou prejuízos materiais avaliados em 124 bilhões de dólares. A China já havia sido atingida em janeiro por chuvas de inverno que provocaram estragos de 1,3 bilhão de dólares.

Na Birmânia, o ciclone Nargis causou 138 mil vítimas. Nas Filipinas, 1.400 morreram na passagem do furacão Fengshen, 800 delas a bordo de um navio.

Estados Unidos na tormenta

Nos Estados Unidos, os furacões Ike e Gustav provocaram danos avaliados em 20 bilhões e 4 bilhões de dólares, respectivamente, sobretudo em plataformas de petróleo marítimas. Tempestades de vendavais provaram ainda perdas de US$ 2,3 bilhões.

A Europa também não foi poupada pelas más condições meteorológicas, principalmente no primeiro semestre de 2008. As tempestades invernais Emma e Hilal causaram prejuízos de US$ 2,3 bilhões.

Ano recorde

Das 311 catástrofes ocorridas no ano passado, 137 são consideradas como naturais e 174 como catástrofes técnicas, como incêndios e poluições de rios e mares. As perdas econômicas no ano passado foram as mais elevadas desde 2005, ano em que diversos furacões causaram prejuízos de 262 bilhões de dólares de prejuízos.

Nesse estudo, a Swiss Re insiste no impacto sobre o setor dos seguros causado pelas catástrofes naturais devido à evolução rápida da economia na região Ásia-Pacífico.

Com seu forte crescimento econômico, a China está recuperando seu atraso no setor, se comparada ao Japão e à Austrália. No entanto, a empresa suíça sublinha que, na Ásia, as pessoas físicas, as empresas e os Estados ainda devem assumir os custos dos prejuízos não segurados causados pelas catástrofes.

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