4 de março de 2009
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 5,31% nesta quarta-feira, seguindo os mercados globais que mostraram otimismo com a recuperação da economia chinesa - a terceira maior do mundo. O Ibovespa, principal indicador da bolsa, chegou aos 38.402 pontos e o giro financeiro foi de 4,72 bilhões de reais.
Esta foi a segunda maior alta porcentual do ano da bolsa paulista, atrás apenas do dia 2 de janeiro (7,17%). O preço das matérias-primas disparou com as notícia da subida do índice de produção industrial da China pelo terceiro mês seguido em fevereiro e o anúncio de que o governo vai aumentar os gastos em áreas como infraestrutura e indústria.
Os papéis da Vale do Rio Doce foram os mais beneficiados pelo "efeito China", já que o país é um dos grandes consumidores globais das matérias-primas metálicas. As ações da empresa saltaram 9,88%, para 28,35 reais. Os papéis da Petrobras também subiram com força: 6,25%, para 26,35 reais. A estatal foi favorecida pela alta dos preços do petróleo, que atingiu 45 dólares na praça de Nova York.
"O otimismo está baseado na ideia de que o plano da China para incentivar a economia está dando resultados positivos", avaliou Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio.
Nos EUA, as notícias da Ásia levaram as bolsas a ultrapassarem os 3% de alta durante o pregão. O fechamento foi mais contido e situou-se em 2%: o Dow Jones subiu 2,23%, o S&P, 2,38% e o Nasdaq, 2,48%.
Dólar - A alta das matérias-primas ajudou na valorização da moeda brasileira frente ao dólar. Nesta quarta-feira, a moeda americana ficou cotada em 2,37 reais, uma queda de 1,66% - a maior baixa percentual desde 28 de janeiro.
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