O documento, tornado público por um juiz do tribunal militar, é assinado por Khaled Cheikh Mohammed - que se pensa ter sido o cérebro do ataque às torres gémeas de Nova Iorque a 11 de Setembro de 2001 -, Ali Abd al-Aziz Ali, Wallid bem Attash, Ramzi ben al-Shaiba e Mustapha al-Hawsawi.
Estes cinco prisioneiros deverão responder em tribunal por crimes de guerra, que lhes podem valer a condenação à morte, apesar de o julgamento estar suspenso desde Dezembro para avaliar o estado psicológico de dois deles.
No documento entregue, de seis páginas e com o título «A resposta islâmica às nove acusações do governo», os acusados classificam os Estados Unidos de «criminosos de guerra de primeira classe» e justificam o seu ataque com a necessidade de «defender o país, a religião, a terra».
«Matar-vos, combater-vos, destruir-vos e aterrorizar-vos, responder aos vossos ataques são acções consideradas como um dever legítimo à luz da nossa religião. Nós oferecemos estes actos a Deus», lê-se no texto.
Entretanto, o porta-voz do Pentágono, Jeffrey Gordon, considerou este documento uma «tentativa destes acusados de fazerem mais publicidade» à Al-Qaeda.
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