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domingo, 13 de dezembro de 2009

Boletim de Ocorrência

Cheguei em Nova York em um dia ensolarado, uma manhã maravilhosa, desembarquei e passei um tempo contemplando a cidade, pois, era a primeira vez que a visitava. Saí andando sem rumo, quando derrepente, me deparei com um grande muro, onde escondia um riacho bem no meio da cidade, nas suas margens erguião-se muros, um do lado em que eu estava e outro na outra margem.

Muro alto esse, precisei ficar nas pontas dos pés para conseguir ver a água que corria. A curiosidade me venceu e olhei para dentro daquele muro, levei um grande susto, pois, passava sobre a água, um peixe enorme, mas enorme mesmo, parecia até um peixe artificial, daqueles peixes robô grandões que usam para fazer filmes. Passado o susto, continuei andando, mas logo vi que estava em uma rua sem saída, ela voltava no mesmo lugar onde tinha visto o peixão.

O muro não ocupava a margem toda do rio, chegava um ponto em que o muro se fechava e a água corria por baixo formando uma grande represa com calçadas em volta e bem cuidado, cheio de flores por toda a margem. Foi quando um homem me ofereceu uma vara de pescar para tentar pegar algum peixe, mas quando falei na minha língua, não entendeu nada e foi embora.

Minha esposa e meu filho, já estavam na cidade bem antes de mim. Então me dirigi para o local onde estavam tendo aulas de língua inglesa. Como cheguei cedo, nosso filho que estava com cinco anos de idade, saiu da sala para ficar comigo aguardando fora do prédio onde estava tendo a aula, ou seja em um grande pátio cheio de ruas e construções, tipo um departamento de governo, com pequenos prédios onde funcionam suas repartições.

Derrepente, ainda na calçada, apareceu um homem, ele pegou meu filho no colo e começou a elogiá-lo, aquelas palavras que falamos quando vemos um filho pequeno de um colega de serviço ou coisa do tipo, puxou sua esposa, tem certeza que é seu filho, ele é muito bonito, e desapareceu o homem.

Caminhamos então até uma mureta, havia muitas por ali, e sentamos em uma delas aguardando o término da aula. Vimos algumas pessoas conhecidas passando por ali, e muitas outras desconhecidas.

Derrepente veio em alta velocidade, um carro preto fosco, bem grandão parou meio atravessado na nossa frente, fez uma pequena manobra e em alta velocidade passou entre um ônibus e um muro que cabia somente ele, se tivesse retrovisor lateral não passaria. Foi fantástico o que ele fez.

Derrepente, foi chegando muitos carros pretos, muitos mesmo, pois, ali era uma praça enorme, carros pequenos e grandes, camionetes e vans. As pessoas todas de preto, foram decendo dos veículos e abordando as pessoas que encontravam-se ali, muitas delas eram levadas para dentro das vans a chutes e pontapés, algumas eram jogadas ao chão e lavadas a golpes violentos até os carros.

Nós, sentados ali na mureta, ficamos assitindo, torcendo para que não nos abordasse, foi quando passou um padre abençoando as pessoas e pedindo proteção de Deus, foi nesse momento que assustei, pensei: "o que se passa por aqui?". Estava sem os documentos de meu filho, e minha esposa estava na aula, o que poderia acontecer a nós?

Derrepente, chegou um veículo tipo caminhão grande, mas não tinha carroceria, era como se fosse só a cabine, mas bem grande, parecia que tinha caído de para quedas. Também parou atravessado bem na nossa frente e dele desceu um homem bem grandão, com uma capa preta e um artefato em cada pé, parecia skate mas era calçado em seus pés.

Cara fechada e parecia um robozão, desceu bem rápido e flutuou a uma altura de um metro do chão, e sem olhar para os lados foi flutuando em direção ao prédio onde minha esposa estava tendo as aulas. No meio do caminho, havia uma escadaria de uns dez degraus mais ou menos, e ali ele se perdeu e caiu meio atabalhoado, parecia que estava testando aquele equipamento, mas levantou rápido, parecia meio atordoado, mas continuou seu caminho...

Não sei se devo continuar...


V.L.R.
13.12.2009

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