Segundo professor da USP, fim das cédulas dificultaria ações criminosas.
Além de evitar idas ao banco, o fim do dinheiro
“Quem quer se envolver em ações ilegais precisa de dinheiro
Segundo Almeida, mesmo que o dinheiro
Impostos
O fim do dinheiro
No entanto, se todas as transações de compra e venda fossem eletrônicas e os documentos necessários emitidos da mesma forma, o governo já teria um registro de toda a movimentação financeira da empresa. Assim, segundo Almeida, o governo poderia simplesmente enviar um documento com todos os impostos que a empresa deve pagar já calculados. A companhia só enviaria suas contas ao governo se houvesse algum erro ou disputa de valores.
E o mesmo valeria para as pessoas físicas: em vez de declarar o imposto de renda, o cidadão o receberia já pronto e apenas checaria os dados. De acordo com o professor da FEA-USP, uma experiência com o imposto de ofício, como é chamado este modelo, está sendo feita no Chile com sucesso.
Ao mesmo tempo, com o governo tendo um registro de todas as transações das pessoas e empresas, ficaria mais difícil sonegar impostos. “Haveria, por exemplo, menos fraudes com notas fiscais. Hoje você tem situações em que a mesma nota é usada várias vezes. Isso não aconteceria mais”, diz Almeida.
Privacidade
A perspectiva de o governo ter registro de todas as transações financeiras de todos gera preocupações com a privacidade. Para o professor da USP, quem não está envolvido em crimes não teria com o que se preocupar.
Mas Birch diz que “é razoável que as pessoas não queiram que o governo siga todas as suas transações”. Para ele, um jeito de manter a privacidade seria usar criptografia para esconder as identidades dos usuários nas transações, usando o que ele chama de “pseudonimidade”.
Isso significa que cada pessoa teria um código que a representa, que seria sempre o mesmo, e teria sua identidade mantida em segredo, a não ser que ela se envolvesse em alguma fraude ou outra atividade ilegal. O conceito é similar ao de identidades usadas na internet.
Fonte: G1
Via:F.T
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