O número de feridos durante o ataque à comunidade brasileira em Albina, no Suriname, chega a 14, de acordo com o Ministério de Relações Exteriores. Pelo menos sete estão em estado grave. As informações estão, ainda meio truncadas.
O grupo de cerca de 80 brasileiros foi atacado em represália à morte de um morador local. Na véspera do Natal, um brasileiro teria assassinado um quilombola surinamês, o que motivou a vingança contra a comunidade brasileira. O acusado está foragido, segundo as informações do ministério.
Segundo a embaixada do Brasil no Suriname, um ataque a cerca de 80 brasileiros deixou 14 feridos, dos quais sete em estado grave. Conforme a embaixada, o ataque teria sido uma retaliação à morte de um morador local.
Os brasileiros que vivem em Albina trabalham no garimpo de ouro, atividade proibida no Suriname, e vivem, em sua maioria, ilegalmente no país, informou a embaixada. Albina tem cerca de 10 mil habitantes e fica na fronteira do Suriname com a Guiana Francesa.
O embaixador informou que não é possível estimar a quantidade de brasileiros que vivem em Albina porque a maioria é nômade, vive um pouco para atuar no garimpo, morando em tendas plásticas, e vai embora.
O embaixador José Luiz Machado e Costa afirmou que houve um "ataque brutal aos brasileiros" e que os surinameses estupraram mulheres e atacaram o grupo de brasileiros com facões.
"Os golpes de facão produzem ferimentos graves e pode ser que o número de mortos aumente", disse o embaixador. Segundo ele, uma equipe da embaixada está no hospital para obter a identidade dos brasileiros e analisar quais são as necessidades imediatas.
"A situação é bastante complicada e hoje a embaixada está montando uma espécie de multirão de emergência. Estamos em contato com os ministros locais da Defesa e da Justiça", afirmou o embaixador.
Os brasileiros que não se feriram foram hospedados em dois hotéis, disse ele e cerca de 30 vão ser interrogados pelas autoridades locais. Do grupo que atacou os brasileiros, quatro pessoas estão presas e as autoridades surinamesas investigam se há outros envolvidos.
Na avaliação da embaixador, o governo surinamês está sendo muito atencioso com os brasileiros. "Hoje o exército e a polícia estão voltando a Albina para uma avaliação geral. Os ministros foram para a televisão na noite de sexta (25) e pediram oficialmente desculpas aos brasileiros, o que demonstra um especial cuidado e apreço pelos brasileiros."
O embaixador afirmou ainda que o Ministério das Relações Exteriores ofereceu um avião da Força Aérea Brasileira para enviar ajuda aos brasileiros atacados, mas ainda depende do posicionamento das autoridades surinamesas. "Isso é um assunto interno do Suriname e não podemos interferir na soberania do país."
O embaixador afirmou que nunca houve precedente de desentendimento entre locais e brasileiros. "A relação de integração no Suriname é completa e temos total simpatia com eles. Eu acredito que tenha sido mais uma atitude de massa, começa um quebra-quebra e a coisa sai do controle. Não qualificaria como ressentimento."
Cerca de 18 mil brasileiros vivem no Suriname, segundo a embaixada. O país tem uma população de cerca de 500.000 habitantes, e sua economia é baseada, principalmente, na mineração.
Vermelho
O grupo de cerca de 80 brasileiros foi atacado em represália à morte de um morador local. Na véspera do Natal, um brasileiro teria assassinado um quilombola surinamês, o que motivou a vingança contra a comunidade brasileira. O acusado está foragido, segundo as informações do ministério.
Segundo a embaixada do Brasil no Suriname, um ataque a cerca de 80 brasileiros deixou 14 feridos, dos quais sete em estado grave. Conforme a embaixada, o ataque teria sido uma retaliação à morte de um morador local.
Os brasileiros que vivem em Albina trabalham no garimpo de ouro, atividade proibida no Suriname, e vivem, em sua maioria, ilegalmente no país, informou a embaixada. Albina tem cerca de 10 mil habitantes e fica na fronteira do Suriname com a Guiana Francesa.
O embaixador informou que não é possível estimar a quantidade de brasileiros que vivem em Albina porque a maioria é nômade, vive um pouco para atuar no garimpo, morando em tendas plásticas, e vai embora.
O embaixador José Luiz Machado e Costa afirmou que houve um "ataque brutal aos brasileiros" e que os surinameses estupraram mulheres e atacaram o grupo de brasileiros com facões.
"Os golpes de facão produzem ferimentos graves e pode ser que o número de mortos aumente", disse o embaixador. Segundo ele, uma equipe da embaixada está no hospital para obter a identidade dos brasileiros e analisar quais são as necessidades imediatas.
"A situação é bastante complicada e hoje a embaixada está montando uma espécie de multirão de emergência. Estamos em contato com os ministros locais da Defesa e da Justiça", afirmou o embaixador.
Os brasileiros que não se feriram foram hospedados em dois hotéis, disse ele e cerca de 30 vão ser interrogados pelas autoridades locais. Do grupo que atacou os brasileiros, quatro pessoas estão presas e as autoridades surinamesas investigam se há outros envolvidos.
Na avaliação da embaixador, o governo surinamês está sendo muito atencioso com os brasileiros. "Hoje o exército e a polícia estão voltando a Albina para uma avaliação geral. Os ministros foram para a televisão na noite de sexta (25) e pediram oficialmente desculpas aos brasileiros, o que demonstra um especial cuidado e apreço pelos brasileiros."
O embaixador afirmou ainda que o Ministério das Relações Exteriores ofereceu um avião da Força Aérea Brasileira para enviar ajuda aos brasileiros atacados, mas ainda depende do posicionamento das autoridades surinamesas. "Isso é um assunto interno do Suriname e não podemos interferir na soberania do país."
O embaixador afirmou que nunca houve precedente de desentendimento entre locais e brasileiros. "A relação de integração no Suriname é completa e temos total simpatia com eles. Eu acredito que tenha sido mais uma atitude de massa, começa um quebra-quebra e a coisa sai do controle. Não qualificaria como ressentimento."
Cerca de 18 mil brasileiros vivem no Suriname, segundo a embaixada. O país tem uma população de cerca de 500.000 habitantes, e sua economia é baseada, principalmente, na mineração.
Vermelho
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