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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Comparado a Kléberson, Foguinho conquista espaço no Rubro-Negro

Aos 33 minutos do primeiro tempo do jogo Atlético e Cruzeiro, no dia 25 de outubro do ano passado (vencido por 1 a 0 pelo Furacão), sob xingamentos da torcida, que não admitia a péssima campanha no Brasileiro, o volante Renan saiu de maca para um ostracismo que só acabaria na quarta-feira, em União da Vitória, nos 2 a 0 sobre o Iguaçu.

Uma abertura de 10 centímetros no músculo adutor da coxa esquerda do prata da casa, de 19 anos, fez com que o Foguinho (apelido por causa do cabelo loiro) ficasse quatro meses afastado. Porém, bastou um jogo na fase de observações do técnico Geninho para a revelação ganhar a condição de titular – para o duelo de amanhã, com o Iraty, na Baixada – e também muitos elogios.

Albari Rosa/Gazeta do Povo / O volante Renan, de apenas 19 anos, “sai para o jogo” e “lembra Kléberson”, segundo o técnico Geninho

“O Valencia, quando não faz exageros com a bola, é o Cocito de 2001. Já o Renan tem mais facilidade com o toque e a aproximação na frente. Lembra o Kléberson”, compara o treinador, recordando um pedacinho do time que dirigido por ele foi campeão do Nacional. “Ele (Renan) fez um jogo exuberante em União da Vitória. Vai continuar”, reforça.

A escolha do comandante apenas faz jus ao desempenho do garoto, que participou das jogadas dos dois gols marcados por Marcinho frente ao Pantera do Vale. No primeiro, com um toque de calcanhar para Márcio Azevedo e, no segundo, com o passe de primeira para o camisa 10 finalizar.

“Quando você fica parado, passa muita coisa na sua cabeça. Das piores às melhores. Procurei ter tranquilidade, sabia que minha hora iria chegar”, diz, cheio de confiança e desenvoltura nas entrevistas. “Só tenho a agradecer aos amigos e familiares que nunca me deixaram desanimar”, revela.

Para quem acha que a comparação com o pentacampeão Kléberson feita por Geninho é exagerada, Renan avisa que seu estilo de jogo é mesmo o de não apenas ficar marcando.

“Dependendo de como a equipe joga e do que o treinador pede, eu procuro fazer”, afirma. “Desde criança tenho o sonho de jogar. Já tive a chance em alguns jogos, mas não estourei. Agora quero estourar e ganhar títulos pelo Atlético”, avisa.

RPC

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