Finalmente, os médicos estão desenvolvendo uma pílula que pode ajudar a apagar más recordações. Isso mesmo, se você beber muito à noite e acordar com um traveco na sua cama, tome a pílula e esqueça de tudo!
Agora, falando sério, o método utiliza recursos já existentes de pílulas que alteram a pressão arterial. Os cientistas dizem que esse medicamento poderia ser útil para enfraquecer ou apagar más lembranças em pessoas com estresse pós-traumático, e acredite, isso seria muito bom.
Alguns defensores da ética já estão ficando ouriçados, dizendo que isso descaracterizaria a própria condição de ser humano e blá blá blá. Fácil dizer isso quando não se foi estuprado, torturado, traumatizado ou coisa parecida. Segundo outra pesquisa, as más recordações são facilmente mais lembradas do que as boas”, infelizmente.
Maas, como nem tudo são flores, existe a parte realmente ruim. Vejam:
“Uma interessante complexidade é a possibilidade de que as vítimas, por causa da violência, podem querer apagar a memória dolorosa e com ele a sua capacidade de dar provas contra agressores”
disse o professor John Harris, um especialista em ética biológica da Universidade de Manchester, num artigo no Daily Mail.
“Do mesmo modo criminosos e testemunhas de crimes podem, sob o pretexto de apagar uma memória dolorosa, tornar sua incapacidade de dar provas.”
Isso é REALMENTE um problemão, mas não se pode negar o desenvolvimento da ciência pensando no mau uso da ferramenta. Se fossemos seguir por essa linha de raciocínio ainda estaríamos usando paus e pedras, como nossos ancestrais nas cavernas.
Agora, o dilema fica por conta das discussões nos salões nobres do governo e na consciência de cada um.
Um estudo feito em 2007 onstatou que os indivíduos tinham a capacidade de suprimir memórias específicas num determinado momento no tempo através da prática repetida. Aparentemente um caminho natural para livrar-se de más recordações.
E então, chegou a hora de decidir. É melhor viver a vida atrás de uma doce mentira ou uma realidade dura e cruel? Escolha.
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