Em primeiro lugar isso vai dar respaldo às crianças e adolescentes a imaginarem que estão aptos e aprovados para praticarem de qualquer maneira e quando quiserem aquilo que sempre foi o ato mais sublime, cheio de novidades e um mistério aguardado por todas as pessoas e que sempre foi ensinado que deveria ser deixado para após o casamento,(Casamento entre um indivíduo masculino e um feminino) ou seja, não só as Escrituras Sagradas ensinam desta maneira, mas também um ambiente familiar saudável, automaticamente ensinam desta maneira mesmo sem contato com as Escrituras.
Agora eles vão ter um diploma, um documento que autoriza, da mesma maneira que um diploma de técnico em enfermagem, por exemplo, a executarem aquilo que aprenderam. Ah, mais isso vai ser ensinado por mestres no assunto que vão orientar da melhor maneira possível, (Acredite se Quiser). Todos sabemos que o papel aceita quase tudo, mas na prática é muito diferente. E por outro lado, as crianças e adolescentes, vão saber mais que muitos mestres, e vão revelar coisas que eles vão ficar de cabelo em pé, pois, aprendem muito mais nas ruas.
Claro que aprendem da maneira errada, mas também sabem que tal coisa não deve ser praticada, sempre esconderam o que fazem, sempre tiveram medo que outros descubram, mas agora não, eles vão dizer: "Eu aprendi na escola, tenho um diploma, estou qualificado, não posso ser punido, o governo me ensinou e me autorizou, aqui está a minha carteirinha". O governo deveria investir mais na família, no emprego e no bem estar social, a sexualidade vem naturalmente, sempre foi assim. O estudo da anatomia do corpo humano e suas funções é outra coisa bem diferente.
Vamos à Notícia:
O Parlamento aprovou esta quinta-feira, na generalidade, projetos de lei do PS e do PCP sobre educação sexual nas escolas, matéria que os socialistas se comprometeram a trabalhar em conjunto com a oposição na especialidade.
Proposta do PS «com dois anos de atraso»
O projeto do PS, que impõe uma carga horária mínima de 12 horas por ano letivo dedicada à educação sexual no ensino básico e secundário, foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, PCP e PEV e com a abstenção do CDS-PP e do BE.
O PSD deu liberdade de voto aos seus deputados e Mota Amaral, José Luís Arnaut e Zita Seabra optaram pela abstenção.
Os socialistas utilizaram o direito de fixar a agenda parlamentar para discutir o seu projeto de lei mas permitiram que diplomas do PCP e do BE fossem também votados.
O diploma do PCP, que segundo os comunistas serviu de inspiração ao projeto socialista, foi aprovado pelo PS, PCP, BE e PEV, com os votos contra do CDS-PP e a abstenção do PSD.
O projecto de lei do BE foi chumbado, com os votos contra do PSD e CDS-PP e a abstenção do PS.
Educação mais cedo sexo mais tarde
Durante o debate do projeto de lei socialista, o deputado do PS Pedro Nuno Santos invocou que níveis elevados de educação sexual estão associados a um envolvimento mais tardio em relações sexuais e ao uso mais frequente do preservativo.
"São estes resultados que nós queremos multiplicar", declarou o ex-líder da Juventude Socialista (JS).
Segundo o projecto de lei do PS, no ensino básico a educação sexual integra-se no âmbito da educação para a saúde, enquanto no ensino secundário integra-se transversalmente nas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.
Cada turma tem um professor responsável pela educação para a saúde e educação sexual, estabelece o diploma.
PCP, BE e PEV defenderam que desde 1984 existe legislação sobre educação sexual nas escolas que os sucessivos governos, incluindo o atual, não aplicaram e questionaram se com a aprovação do diploma do PS não ficará tudo na mesma.
Por outro lado, o deputado comunista Miguel Tiago alegou que o PS foi buscar inspiração ao projeto de lei do PCP para o seu diploma e considerou que este implica reforço de meios humanos nas escolas.
A deputada do BE Ana Drago perguntou ao PS se está disponível ou não para providenciar aos jovens os meios contraceptivos, pergunta que ficou sem resposta.
Gabinete de informação
O projeto de lei do PS prevê, contudo, que exista nas escolas dos 2º e 3º ciclos um gabinete de informação e apoio no âmbito da educação para a saúde e educação sexual aberto pelo menos três horas por semana que, no ensino secundário, deve assegurar aos alunos a distribuição gratuita de métodos contraceptivos não sujeitos a prescrição médica.
O diploma obriga ainda as escolas a dedicar um dia em cada ano letivo à educação sexual, envolvendo a comunidade escolar em palestras, debates, formação ou outras atividades.
O deputado do PSD Fernando Antunes considerou que o dia da educação sexual não faz sentido nenhum, alegando que causará em muitas escolas dúvidas e divisões e que a sensibilidade e as questões éticas ligadas à sexualidade exigem moderação.
Por outro lado, Fernando Antunes defendeu um reforço da autonomia das escolas e da participação dos pais e encarregados de educação na definição dos conteúdos da educação sexual.
«Ambiente familiar»
Por sua vez, o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, afirmou que para o seu partido a escola nunca pode em circunstância alguma substituir o ambiente familiar e a educação sexual não deve ser ideologicamente direccionada, princípios que quer ver assegurados na nova legislação.
"Há abertura do PS para na especialidade trabalharmos um texto o mais consensual possível", declara.
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