«Dá-se em ambos os géneros por igual, antes eram mais os homens mas hoje estão a par», afirmou o porta-voz da Arquidiocese, Hugo Valdemar, que definiu o grupo de idade entre os 27 e os 50 anos, como o que mais frequentemente cai nesse tentação.
O tema preocupa a comunidade religiosa do México, ocupando um espaço importante nos sermões sacerdotais, na catequese e na preparação matrimonial. «Tornou-se muito frequente», explicou Valdemar.
Normalmente quem se aproxima para confessar este pecado diz que o cometeu de forma esporádica. É mais difícil para os que mantêm uma relação extra-matrimonial de forma continuada, «porque não querem abandoná-la», disse o porta-voz sacerdotal.
Mas não é só a infidelidade o pecado que mancha as consciências dos mexicanos, pois as relações sexuais antes do matrimónio e o roubo são também duas das faltas mais confessadas. Igualmente, rancores, ódios e invejas na família ou no trabalho, aparecem amiúde no confessionário. «Embora a confissão tenha diminuído, continua a ser uma praxis muito apreciada, que dá paz e serenidade», explicou Valdemar.
Cerca de 90 por cento dos aproximadamente 107 milhões de mexicanos dizem-se católicos, embora a percentagem tenha vindo a descer nos últimos anos.
Quem não põe o pé no confessionário são os membros do crime organizado, na origem de mais de 10.500 assassínios nos dois últimos anos de acordo com as estatísticas oficiais. «Desgraçadamente este tipo de pessoas não se aproxima do confessionário, não sente culpa», concluiu o porta-voz da Arquidiocese do México.
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