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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Brasileira é agredida por neonazistas na Suíça

Paula Oliveira estava grávida de gêmeos e acabou perdendo as crianças

A advogada brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, foi agredida na noite de segunda-feira (9) por três homens brancos, com cabelos raspados, em Dubendorf, cidade perto de Zurique, na Suíça. Paula estava grávida de gêmeos de três meses e acabou perdendo as crianças, além de sofrer cortes em todas as partes do corpo.

Barriga da advogada ficou com marcas, supostamente feitas por estiletes - Reprodução, AE
Barriga da advogada ficou com marcas, supostamente feitas por estiletes
Foto:Reprodução, AE

As informações são do site G1. Conforme relatos que fez ao pai, a brasileira havia acabado de sair do trem e estava indo em direção à casa onde reside com o companheiro, Marco Trepp, quando foi surpreendida por três homens, aparentemente neonazistas.

— Deram socos, chutaram e a cortaram com estiletes no corpo inteiro — afirmou Paulo Oliveira, por telefone, de Zurique.

O pai da brasileira informou ainda que os agressores tinham suásticas na cabeça. Paulo, que é secretário parlamentar, foi avisado pela filha sobre o ocorrido, por telefone, na madrugada de terça-feira (10), pelo horário de Brasília. Logo em seguida, ele avisou o deputado federal Roberto Magalhães (DEM-PE), para quem trabalha, e pegou o primeiro voo em direção a Zurique, juntamente com a mãe de Paula, Geni.

Nesta quarta-feira, Paula foi encaminhada ao Hospital da Universidade de Zurique. Conforme o pai da brasileira, ela foi chamada para tomar vacinas antivirais. Como foi ferida por objetos cortantes, os estiletes poderiam estar contaminadas com hepatite ou outra doença.

Paulo contou, também, que a polícia ainda não procurou a filha para recolher mais informações sobre o ataque.

— Eles aparentaram nenhum interesse. Aparentemente estão trabalhando sem nos dar informação. Porém, neste momento, a prioridade é cuidar da minha filha. Ela está em estado de choque — completou o pai da vítima.

Paula e os pais devem voltar para Recife em uma semana. Paulo não tem previsão do que irá acontecer depois.

— Ela trabalha para uma empresa aqui e precisa ver o que a empresa vai querer. Não sabe ainda se voltará para Zurique — completou.

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