O partido centrista Kadima, representado pela atual chanceler e candidata a primeira-ministra, Tzipi Livni, conseguiu uma apertada vitória nas eleições gerais desta terça-feira, em Israel, ao obter 28 das 120 cadeiras do Parlamento, apenas uma a mais que o direitista Likud, do principal adversário, o ex-primeiro ministro, Binyamin Netanyahu (1996-1999), após terem sido apurados 99,5% dos votos, informaram fontes eleitorais.
O Yisrael Beitenu, (ultradireita), aparece em terceiro lugar, com 15 assentos, e o tradicional Partido Trabalhista (centro-esquerda) fica com 13 cadeiras. Em quinto lugar vem o Shas (ultraortodoxo), com 11 parlamentares eleitos.
Em princípio, caso não haja grandes mudanças nesses votos, os resultados confirmarão as previsões da boca-de-urna, que situavam o partido de Tzipi Livni na frente e o Likud em segundo lugar, ainda que as pesquisas apontassem uma distância maior entre as duas legendas.
No entanto, a contagem indica também que a direita obteve mais cadeiras do que a centro-esquerda, o que pode dificultar a formação de um governo por Livni e favorecer seu maior rival, o ex-premiê Binyamin Netanyahu, líder do Likud. Os dois partidos declararam vitória.
O resultado final da apuração será divulgado nas próximas 48 horas, e a pequena margem de diferença em relação ao Likud, que obteve 27 deputados, pode ainda fazer variar a composição do Paramento. Os votos que completam a apuração correspondem aos de membros do Exército e do corpo diplomático no exterior.
A distribuição das cadeiras dos partidos nanicos está com o Judaísmo Unido da Torá (cinco), Raam (quatro), União Nacional (quatro), Hadash (quatro), Meretz (três), Lar Judeu (três) e Balad (três).
Os outros dos 34 partidos que apresentaram listas de candidatos ao pleito ficaram fora da representação parlamentar ao não superarem a barreira exigida dos 2%.
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