Rajen Murmo, 20, juntamente com outros 25 alunos, distribuía livros entre muçulmanos perto da escola em que estuda em Uttara, a alguns quilômetros de Tongi,onde a polícia alegou que 4 milhões de muçulmanos estavam congregados. Eles se reuniram para a Bishwa Ijtema, convocação anual muçulmana com duração de três dias.
Murmo disse que um homem com uma aparência áspera em uma longa vestimenta branca, juntamente com outros homens, se aproximaram dos jovens e disseram que os muçulmanos substituíram a Bíblia pelo Quran, pois a consideravam ultrapassada.
“De repente, alguns desses homens me agarraram e me perguntaram onde havia conseguido os livros e quem havia me entregado. Eles queriam saber os endereços de meus líderes religiosos, mas eu não falei”, disse Murmo. “Se eu tivesse dado o endereço da escola bíblica, eles teriam destruído tudo. Meu silêncio os deixou muito bravos, e eles começaram a me bater. Eles me disseram que se eu não desse o endereço, iriam me matar.”
Uma multidão de mais de 50 muçulmanos chutaram, espancaram e bateram em Rajen Murmo. Uma patrulha da polícia apareceu e resgatou o jovem. Depois, a multidão persuadiu a polícia para levar Murmo para uma delegacia próxima, e Amos Deory, o diretor da escola foi até lá soltá-lo. Deory disse que os policiais demonstraram a preocupação de que, se os agentes não tivessem chegado a tempo, os muçulmanos teriam matado Murmo.
O reverendo Kiron Roaza da igreja Believers disse que os alunos distribuíam os panfletos como parte das tarefas evangelísticas. Ele disse que o espancamento foi ilegal, já que a constituição bengalesa permite que as pessoas propaguem sua fé.
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