Peregrinos xiitas se autoflagelaram para encerra os 40 dias de lamentação pelos 700 anos de morte de Imam Hussein, neto do profeta Maomé
EMILIO MORENATTI/ASSOCIATED PRESS
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Milhares de homens, meninos e idosos xiitas de vários países celebram nesta segunda-feira (16) o fim dos 40 dias de lamentação que sucedem a Ashura, aniversário da morte, no século 7, de Iman Hussein, neto do profeta Maomé. Hussein foi mutilado e morto ao lado do irmão Al Abás e de outros familiares pelo Exército sunita na chamada batalha de Tuff, em Karbala.
No período da comemoração, os xiitas se vestem de preto e há encontros e palestras islâmicas. No último dia, acontecem os rituais de martírio, em que cada xiita bate com suas mãos contra o peito e grita cantos religiosos.
A cidade sagrada de Kerbala, no Iraque, recebeu centenas de milhares de peregrinos xiitas nesta segunda. No ritual, os peregrinos também cortam suas testas com navalhas ou facas para marchar e cantar o nome de Hussein. O ato de se autoflagelar é visto como um gesto extremo de expiação.
O fim da Ashura é um dos mais importantes eventos do calendário xiita. Embora reconhecidamente xiita, a Ashura já foi comemorada nos primeiros anos das comunidades muçulmanas sunitas como o marco de dois eventos - o dia em que Noé deixou sua Arca e a libertação dos israelitas no Egito pelo profeta Moisés.
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