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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ritual de Sangue

Muçulmanos comemoram fim da Ashura com ritual de sangue.

Peregrinos xiitas se autoflagelaram para encerra os 40 dias de lamentação pelos 700 anos de morte de Imam Hussein, neto do profeta Maomé

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EMILIO MORENATTI/ASSOCIATED PRESS


Ashura (Foto: Tariq Saleh)
Nas festividades da Ashura os muçulmanos xiitas relembraram a morte do neto do profeta Maomé, o imã Hussein ibn Ali, em 680 D.C. (Foto: Tariq Saleh)

 Ashura (Foto: Tariq Saleh)
Em uma das praças da cidade de Nabatiye, no sul do Líbano, centenas de homens, meninos e idosos desfilavam pelas ruas com os rostos cobertos de sangue. (Foto: Tariq Saleh)

 Ashura (Foto: Tariq Sabeh)
Os moradores xiitas de várias cidades do sul do país desobedeceram proibição do clérigo libanês Hassan Fadlallah e cortaram a testa com facas. (Foto: Tariq Saleh)

 Ashura (Foto: Tariq Saleh)
Algumas pessoas perdem muito sangue. Em alguns pontos da praça, ambulâncias ficam de prontidão para os casos mais graves. Tendas foram montadas para lidar com lesões leves. (Foto: Tariq Saleh)

 Ashura (Foto: Getty)
Em Karbala, no Iraque, o festival também é comemorado. A Ashura é um momento de reflexão e lamento.



 Ashura (Foto: AFP)
Embora reconhecidamente mais xiita, a Ashura já foi comemorada nos primeiros anos das comunidades muçulmanas sunitas. Aqui ela é celebrada na cidade iraquiana de Najaf.

Fotos1
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Milhares de homens, meninos e idosos xiitas de vários países celebram nesta segunda-feira (16) o fim dos 40 dias de lamentação que sucedem a Ashura, aniversário da morte, no século 7, de Iman Hussein, neto do profeta Maomé. Hussein foi mutilado e morto ao lado do irmão Al Abás e de outros familiares pelo Exército sunita na chamada batalha de Tuff, em Karbala.

No período da comemoração, os xiitas se vestem de preto e há encontros e palestras islâmicas. No último dia, acontecem os rituais de martírio, em que cada xiita bate com suas mãos contra o peito e grita cantos religiosos.

A cidade sagrada de Kerbala, no Iraque, recebeu centenas de milhares de peregrinos xiitas nesta segunda. No ritual, os peregrinos também cortam suas testas com navalhas ou facas para marchar e cantar o nome de Hussein. O ato de se autoflagelar é visto como um gesto extremo de expiação.

O fim da Ashura é um dos mais importantes eventos do calendário xiita. Embora reconhecidamente xiita, a Ashura já foi comemorada nos primeiros anos das comunidades muçulmanas sunitas como o marco de dois eventos - o dia em que Noé deixou sua Arca e a libertação dos israelitas no Egito pelo profeta Moisés.

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