"Estou confiante nos nossos elementos de direitos, e iremos até o fim. Acompanharemos o caso com grande atenção e trabalharemos para obter um resultado", declarou o chanceler.
Ele ressaltou que a Itália fará todos os esforços para resolver essa situação.
Frattini comentou também sobre o pedido de "apoio político" solicitado à União Europeia (UE).
No fim de semana, o chanceler pediu apoio a Bruxelas argumentando que o Brasil "colocou em dúvida" o sistema democrático de um país membro do bloco europeu.
"Acredito que se trata de uma questão política. Portanto, disse que a Europa deveria aproveitar esta ocasião. Hoje acontece com a Itália, amanhã pode ocorrer com qualquer outro país", explicou Frattini. Ele acrescentou que ninguém pode colocar em discussão a democracia do sistema europeu.
Battisti, de 54 anos, está preso no Brasil desde 2007 e desde o último dia 13 se tornou o pivô de uma crise diplomática, quando obteve do ministro da Justiça brasileiro, Tarso Genro, a concessão de status de refugiado político.
Na última semana a distensão entre os dois países se intensificou quando Frattini chamou para consultas o embaixador italiano no Brasil, Michele Valensise - ato diplomático que indica o agravamento de um conflito bilateral.
O caso passa a ser analisado esta semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que volta hoje do recesso e que autorizou na última quinta-feira que o governo italiano se manifeste no processo.
Ansa
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