Matthew Cullinan Hoffman
CIDADE DO MÉXICO, México, 3 de fevereiro de 2009 (LifeSiteNews.com) — Um líder do Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) declarou que a desintegração das famílias tradicionais, longe de ser uma “crise”, é realmente um triunfo para os direitos humanos.
Falando num seminário realizado no mês passado no Colegio México na Cidade do México, o representante do FNUAP Arie Hoekman denunciou a idéia de que os elevados índices de divórcio e nascimentos fora do casamento representam uma crise social, afirmando que representam em vez disso o triunfo dos “direitos humanos” contra o “patriarcado” [sistema onde o pai é a autoridade máxima na família].
“Aos olhos das organizações conservadoras, essas mudanças significam que a família está em crise”, disse ele. “Em crise? Mais do que em crise, nós estamos na presença do enfraquecimento da estrutura patriarcal, como conseqüência do desaparecimento da base econômica que a sustenta e por causa do aumento dos novos valores centrados no reconhecimento de direitos humanos fundamentais”.
“Dia após dia, o México experimenta um processo dessa diversidade e há aqueles que o entendem como crise, pois eles só reconhecem um tipo de família”, disse um dos palestrantes oficiais à audiência.
Esses comentários foram feitos depois do Congresso Mundial de Famílias, que foi realizado na Cidade do México em janeiro e que reafirmou fortemente a importância da família tradicional e seu papel indispensável na transmissão de valores para a próxima geração. A abertura do congresso foi feita pelo Presidente do México Felipe Calderon, que observou que os elevados índices de divórcio e nascimentos fora do casamento estão contribuindo para o aumento da violência e do crime no México.
Leonardo Casco, membro do Pontifício Conselho para a Família e cidadão de Honduras, disse para LifeSiteNews que ele não estava surpreso com o fato de que o FNUAP está negando a crise na família.
“Eles sem dúvida alguma têm de negar que há uma crise na família, pois foram eles que criaram a crise”, disse ele.
Chamando o FNUAP de “burocratas a serviço da morte”, Casco observou que “depois de 45 anos de controle da natalidade, da pílula anticoncepcional, do desrespeito pelo casamento, pela família, pelos filhos, etc., esse é o resultado. Por causa disso temos violência, guerra, falta de respeito pelas mulheres, crianças”.
Por meio da sua promoção e distribuição de contraceptivos o FNUAP se tornou “uma agência de controle da natalidade a serviço dos países mais poderosos”, disse Casco. “Eles estão destruindo a família e os valores. Isso é inegável. É o que todos dizem… mas eles sempre negam”.
Com relação ao comentário de Hoekman acerca de “direitos humanos”, Casco respondeu que os burocratas do FNUAP “inventaram uma série de novos ‘direitos humanos’”, que não existiam quando o conceito foi definido em 1948, “com o qual eles desejam justificar todas as suas ações”.
O FNUAP recentemente celebrou o restabelecimento do apoio dos EUA depois de sete anos, durante os quais o governo de Bush não quis financiar o FNUAP. O FNUAP vem cooperando e até mesmo ajudando a subsidiar a Política de Um Só Filho da China, a qual persegue e realiza abortos forçados em mulheres que têm mais de um único filho.
Além de seu apoio a abortos forçados, o FNUAP ajuda a administrar esterilizações forçadas na América do Sul e está envolvido na distribuição e promoção de contraceptivos e esterilização no mundo inteiro, com um foco em países mais pobres.
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