Segundo o jornal brasileiro «Folha de S.Paulo», como não há regra para a quantidade do composto em refrigerantes, foi utilizado o limite para água potável: de 5 microgramas por litro. Dois refrigerantes apresentaram índices acima desse limite: a Sukita Zero (20 microgramas por litro) e a Fanta Light (7,5).
Segundo o jornal brasileiro «Último segundo», outros refrigerantes com benzeno, como Dolly Guaraná (tradicional e diet), Fanta Laranja (tradicional), Sukita (tradicional) e Sprite Zero, apresentaram níveis abaixo deste limite. No entanto, a Pro-teste ressalta que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), não há um limite seguro para a ingestão de benzeno.
Os testes também apontaram a presença de corantes impróprios para as crianças. O amarelo crepúsculo, presente nas versões de Fanta e Sukita, é proibido em países europeus por causar hiperactividade.
A Pro-teste anunciou que irá notificar as autoridades de saúde brasileiras para que seja criada uma legislação proibindo a presença de benzeno nas bebidas em quantidade superior à permitida na água potável e de corantes impróprios para as crianças nos alimentos e bebidas em geral.
Em declarações ao «Último Segundo», fonte da Coca-Cola, fabricante dos refrigerantes Fanta Laranja e Sprite, afirma que todos os ingredientes utilizados em seus produtos «cumprem rigorosamente as leis brasileiras», e estão descritos no rótulo. A empresa cita mesmo agências de saúde como a Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, e a Food Standard Agency, do Reino Unido, para afirmar que a presença de benzeno em bebidas e alimentos ocorre em níveis muito baixos e não constitui um problema de saúde pública.Fonte
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