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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cin­co lu­ga­res que vo­cê não de­ve dei­xar de vi­si­tar

Sous­se, um dos prin­ci­pais bal­neá­rios da Tu­ní­sia, con­ta com be­los re­sorts à bei­ra-mar
Au­tên­ti­ca, a ci­da­de Mah­dia é um pas­seio im­per­dí­vel e apai­xo­nan­te
Gran­de Mes­qui­ta Si­di Ok­ba, em Kai­rouan, foi er­gui­da por vol­ta de 670 d.C.
   Tú­nis - Em ­área, a Tu­ní­sia é me­nor que o Es­ta­do de São Pau­lo. Mas ­suas ri­que­zas cul­tu­rais dei­xam no vi­si­tan­te a jus­ti­fi­cá­vel sen­sa­ção de que o ­país é bem ­maior. Co­nhe­ça al­gu­mas de­las:

Kai­rouan

  Es­tá na lis­ta de ci­da­des sa­gra­das dos mu­çul­ma­nos, de­pois de Me­ca, Me­di­na e Je­ru­sa­lém. Ape­sar dis­so, à pri­mei­ra vis­ta pa­re­ce ape­nas ­mais uma lo­ca­li­da­de tu­ni­sia­na do­ta­da de uma be­la me­di­na – uma das me­lho­res, ­aliás, pa­ra fa­zer com­pras e ­boas fo­tos.

   Vo­cê vai des­co­brir da ­pior for­ma que ela é real­men­te es­pe­cial: às 5 ho­ras, o al­to-fa­lan­te que cha­ma os ­fiéis pa­ra a pri­mei­ra re­za da ma­nhã (o Al­co­rão or­de­na aos mu­çul­ma­nos cin­co ora­ções diá­rias) vai sa­cu­dir seu so­no. Po­de não ser a coi­sa ­mais di­ver­ti­da do mun­do, mas acre­di­te: gra­ças ao ri­tual vo­cê per­ce­be­rá que es­tá, de fa­to, em um lu­gar sa­gra­do.

   A Gran­de Mes­qui­ta Si­di Ok­ba, a prin­ci­pal da ci­da­de, é tão im­por­tan­te que, pa­ra os mu­çul­ma­nos, se­te pe­re­gri­na­ções a ela equi­va­lem a uma a Me­ca. Cen­tro de en­si­na­men­tos do is­lã, foi er­gui­da na épo­ca da fun­da­ção de Kai­rouan, por vol­ta de 670 d.C., e re­cons­truí­da e am­plia­da ao lon­go dos ­anos. Ape­nas mu­çul­ma­nos po­dem en­trar no re­cin­to de ora­ções, mas é pos­sí­vel ob­ser­var as sa­las do am­plo pá­tio cen­tral.

Sous­se

  Um dos prin­ci­pais bal­neá­rios da Tu­ní­sia, Sous­se con­ta com re­sorts all in­clu­si­ve à bei­ra-mar. Mo­der­na e tu­rís­ti­ca, tem até ca­sas no­tur­nas, fre­quen­ta­das ­mais por eu­ro­peus que pe­los lo­cais. Pa­ra ­quem não aguen­ta ­mais re­ga­tear com os ven­de­do­res, há mui­tas lo­jas de pre­ço fi­xo. Re­ser­ve ao me­nos um jan­tar na ma­ri­na (­Port El Kan­taoui), re­ple­ta de lo­jas char­mo­sas e óti­mos res­tau­ran­tes.

Mo­nas­tir

Uma bo­ni­ta or­la cir­cun­da Mo­nas­tir, ci­da­de-na­tal do pre­si­den­te Ha­bib Bour­gui­ba, o res­pon­sá­vel pe­lo pro­ces­so de aber­tu­ra po­lí­ti­ca do ­país. Ado­ra­do até ho­je, o pre­si­den­te es­tá se­pul­ta­do em um sun­tuo­so mau­so­léu cons­truí­do sob seu pró­prio co­man­do. As fa­mí­lias le­vam as crian­ças pa­ra co­nhe­cer o le­ga­do do pre­si­den­te, nu­ma de­mons­tra­ção de afe­to se­me­lhan­te à de­di­ca­da aos mo­nar­cas.

  Co­mo boa par­te das ci­da­des tu­ni­sia­nas, Mo­nas­tir tam­bém tem seu le­ga­do his­tó­ri­co. O Ri­bat de Har­thou­ma, lo­cal on­de o gru­po ­Monty ­Python fil­mou ‘‘A Vi­da de ­Bryan’’ (1979), é um dos des­ta­ques. Da for­ta­le­za, cons­truí­da no ano 796, tem-se uma be­la vis­ta da cos­ta e do cen­tro da ci­da­de.

Mah­dia

   Es­que­ça a at­mos­fe­ra tu­rís­ti­ca que vo­cê viu em ou­tras lo­ca­li­da­des li­to­râ­neas. Mah­dia é au­tên­ti­ca e, por is­so, apai­xo­nan­te. É pos­sí­vel vi­si­tá-la de ­trem a par­tir de Sous­se – ou­tra ex­pe­riên­cia in­te­res­san­te pa­ra os ­mais aven­tu­rei­ros –, mas fi­que aten­to aos ho­rá­rios de che­ga­da e de par­ti­da das com­po­si­ções.

   O que ­mais in­tri­ga em Mah­dia é co­mo a es­pe­cu­la­ção imo­bi­liá­ria não a atin­giu. A me­lhor vis­ta da ci­da­de, à bei­ra-mar, é a do ce­mi­té­rio mu­çul­ma­no, de tum­bas bran­cas, que des­cem a co­li­na até qua­se en­cos­tar no Me­di­ter­râ­neo. Po­de pa­re­cer té­tri­co, mas acre­di­te: o ce­ná­rio é in­crí­vel. O to­que fi­nal fi­ca por con­ta do cam­pi­nho de fu­te­bol, ao fun­do, emol­du­ra­do pe­lo res­quí­cio de um por­to pú­ni­co.

Sfax

  A se­gun­da ­maior ci­da­de da Tu­ní­sia tem uma das ­mais pre­ser­va­das me­di­nas do ­país, cu­jas mu­ra­lhas co­me­ça­ram a ser er­gui­das no sé­cu­lo 9. Den­tro, um ema­ra­nha­do de ­ruas e co­mer­cian­tes, que ven­dem de pei­xes, car­nes e es­pe­cia­rias a ­jeans e ócu­los es­cu­ros, cui­da­do­sa­men­te fal­si­fi­ca­dos com a mar­ca Dol­ce & Gab­ba­na.

   Uma es­pé­cie de fei­ra li­vre, por as­sim di­zer. Cui­da­do com as ca­ne­las: vez ou ou­tra, os fei­ran­tes pas­sam apres­sa­dos com ­seus car­ri­nhos. ­Eles gri­tam, avi­sam que vão pas­sar, mas se vo­cê se dis­trair a trom­ba­da é cer­ta.­

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