O anatomista alemão Gunther Von Hagens, conhecido pelo uso de cadáveres na concepção de obras de arte, voltou a levantar polémicas. Hoje inaugurou em Berlim uma exposição sobre o Ciclo da Vida, na qual está incluída uma cena de sexo entre cadáveres
A exposição – “O Ciclo da Vida” - é composta por mais de 200 cadáveres, que foram submetidos a um processo de conservação desenvolvido por Von Hagens, e retrata a vida humana nos seus mais diversos estágios. Para os retratar, do nascimento à velhice, utiliza cadáveres de recém-nascidos, adultos e pessoas idosas.
Mas foram os dois cadáveres de um homem e de uma mulher que simulam uma cena de sexo que mais despertou as críticas e gerou polémicas. Um professor de Teologia Rainer Kampling, da Universidade Livre de Berlim, perante aquela parte da exposição limitou-se a afirmar que «aquele acto sexual mostra que não há mais limites».
A Igreja Católica tem sido das que mais tem criticado a exposição, como de resto já o fez em muitas outras que já passaram por diversos países.
O anatomista limitou a rebater todas e quaisquer críticas de que estaria a promover a pornografia e rompendo códigos éticos. «Esta exposição mostra tudo, desde o nascimento até à morte. Morte e sexo são temas tabus. Eu coloco os dois juntos. A morte faz parte da via, e sem sexo a vida não existe», contrapôs Von Hagens.
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