A polícia chinesa deteve 59 propagadores de rumores subversivos no Tibete após a violência que agitou a região em Março, revelaram esta quinta-feira os meios de comunicação social oficiais, incriminando novamente as forças aliadas ao Dalai Lama, informa a Lusa.
Estas 59 pessoas estavam implicadas em 48 casos de rumores, precisou o site de Internet Chinatibetnews.com, citando Xin Yuanming, chefe-adjunto da polícia de Lhassa, a capital tibetana.
Estes rumores «constituíram um grave atentado à imagem do partido e do governo e ao sentimento de segurança do público», indicou a mesma fonte.
Um dos exemplos citados é o caso de pessoas que retiraram «cantos reaccionários» da Internet para vender (em formato DVD e MP3) nos mercados de Lhassa.
As manifestações anti-chinesas na região começaram em Março, sendo 14 de Março a data de referência, antes do problema começar a alargar-se a outras regiões da China habitadas por minorias tibetanas.
Mais de 200 pessoas foram mortas nos acontecimentos e um milhar ficou ferido, de acordo com os tibetanos no exílio.
IOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário