A ofensiva israelita contra o Hamas em Gaza já provocou 310 mortos e 1.420 feridos, todos vítimas de raids aéreos, segundo um novo balanço do chefe do serviço de urgências do território, Mouaouiya Hassanein. A maior parte das vítimas são membros do movimento islamita Hamas, mas a ONU, citando números obtidos de fontes hospitalares, fala em 51 mortos civis.
Esta segunda-feira de manhã vários aviões israelitas bombardearam a sede do Ministério do Interior em Gaza. Desde o início desta ofensiva (a mais mortífera desde a Guerra dos Sete Dias, em 1967), esta é a primeira vez que as bombas atingem um edifício governamental daquela zona, controlada pelo Hamas. Para já, não há registo de vítimas.
Também esta madrugada a aviação israelita lançou várias dezenas de raids aéreos sobre a Faixa de Gaza, matando sete palestinianos, quatro dos quais crianças, de acordo com fontes hospitalares.
Quatro raparigas, com idades compreendidas entre um e 12 anos, de uma mesma família, foram mortas num raid aéreo em Jabaliya no norte da Faixa de Gaza. As raparigas moravam perto de uma mesquita visada pelos raids aéreos, que se concentraram na cidade de Gaza.
Um porta-voz militar israelita confirmou que a aviação procedeu «a várias dezenas de raids» durante a noite, sem especificar alvos e consequências.
No domingo um avião bombardeou a Universidade Islâmica de Gaza, sem alunos, considerada um bastião do movimento islamita Hamas, num ataque que não provocou vítimas, indicaram testemunhas.
Cinco mísseis disparados por este avião, que pareciam ter por alvo principal o edifício dos laboratórios da universidade, atingiram a infra-estrutura situada no coração da cidade de Gaza, precisaram as mesmas testemunhas.
IOL
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Esse conflito parece estar longe de uma solução. Parece que a paz nunca chegará ao Oriente Médio.
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