Por enquanto continua a atacar pelo ar e já esta terça-feira a aviação militar israelita lançou uma nova série de ataques, que provocaram pelo menos 10 mortos e mais de 40 feridos, segundo o director dos serviços de urgência de Gaza.
«O Hamas ainda dispõe de centenas de foguetes, mas está cada dia mais fraco, e nós queremos operar uma mudança fundamental na situação da segurança no sul de Israel», afirmou o mesmo governante.
«Nenhum edifício do Hamas ficará em pé em Gaza»
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Interrogado pela rádio do exército israelita, o ministro das Infra-estruturas, Binyamin Ben Eliezer, corroborou a disposição de Israel: «Nós queremos criar uma nova realidade no sul de Israel, e que os seus habitantes possam acompanhar os filhos à escola e deslocar-se para o trabalho sem medo de foguetes» vindos da Faixa de Gaza.
«O Hamas tem de compreender que tem de parar com esses lançamentos (...). Queremos que esses lançamentos de foguetes terminem e vamos continuar esta guerra até ao fim», garantiu Ben Eliezer.
Desde que Israel desencadeou os bombardeamentos, no sábado, mais de 374 pessoas na Faixa de Gaza morreram e 1.690 ficaram feridos, de acordo com os responsáveis dos serviços médicos de Gaza, e com as Nações Unidas, que adiantaram que entre os mortos há pelo menos 62 mulheres e crianças. Do lado de Israel, morreram quatro israelitas na sequência de lançamentos de foguetes a partir da Faixa de Gaza.
Os ataques mais recentes de Israel têm sido orientados para instalações de ministérios e dos serviços de segurança do Governo do Hamas, segundo testemunhas e fontes do movimento, citadas pela agência noticiosa France Presse.
Segundo funcionários do Hamas, entre os alvos destes novos ataques estarão o gabinete do primeiro-ministro, os Ministérios da Defesa, dos Negócios Estrangeiros e das Finanças, a Universidade Islâmica (já atingido no domingo) e um clube ligado às Fatah, o braço armado da Autoridade Palestiniana, de Mahmoud Abbas.
IOL
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