O proprietário da empresa, António Gralha, disse à agência Lusa que, embora este produto tenha sido já apresentado, estão ainda a proceder a ensaios e tencionam começar a sua comercialização logo que seja possível.
António Gralha adiantou que a empresa necessita de mais tempo para poder lançar no mercado «um produto para ser consumido com todas as garantias».
O empresário explicou que há ensaios já elaborados, mas como têm de atribuir um determinado prazo de validade ao produto, este pode «correr o risco de perder as suas propriedades e o aroma», passado algum tempo.
«Necessitamos de mais tempo, para poder assegurar que o produto mantém o paladar», realçou.
A nível do laboratório, acrescentou António Gralha, «está tudo bem», mas o laboratório «não consegue garantir durante quanto tempo o produto vai preservar o paladar».
De acordo com o responsável técnico da empresa, Mário Bernardo, a marca «Azeitonas Café de Campo Maior» constitui um produto inovador, com características organolépticas que vão «surpreender os apreciadores de azeitonas e de café».
Na altura da apresentação do produto foi produzida uma pequena quantidade de azeitona de mesa com sabor a café, mas sem entrar no circuito de comercialização. De acordo com Mário Bernardo, o novo produto surgiu através de adicionamento de café na azeitona de conserva, com uma formulação desenvolvida pela empresa, que considera ser «um segredo industrial».
O lançamento deste produto no mercado chegou a ser anunciado para o mês em que decorreu a sua apresentação.
«A intenção de criar este produto foi a de casar a olivicultura com o café, aliando as duas principais actividades económicas do concelho», justificou o responsável técnico da empresa. A região de Campo Maior é conhecida pelas suas fábricas de café, sendo ainda a principal zona do país em termos de produção de azeitona de mesa.
TVI
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