Este Blog permanece ativo 24 horas por dia e somente informa os que aqui chegam, com assuntos que circulam pela internet e jornais. Não categoriza nem afirma isso ou aquilo como verdade absoluta. Não pretende desenvolver uma doutrina, nem convencer ninguém. Mas apenas que possamos refletir em assuntos importantes de nosso dia-a-dia. Portanto, tudo que for postado são de conteúdo informativo, cabendo a cada um ter suas próprias conclusões.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Pela criação da "Ordem do Sapato "

Américo Díaz Núñez [*]

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  • Muntazar al-Seidi ficou sem os seus sapatos, mas passou à história pelo gesto valente de vingar moralmente aqueles que perderam muito mais do que isso numa guerra criminosa.

  • Deveria ser criada a Ordem do Sapato pelas ordens e sindicatos de jornalistas para demonstrar que não são bajuladores dos grandes interesses agressores e exploradores dos seus povos.

  • Bush foi ao Iraque como um delinquente que volta ao local do crime para ufanar-se por haver destruído um país inocente.

  • Todas as guerras travadas pelo imperialismo ianque foram originadas por erros friamente calculados, desde a ocupação e apropriação da metade do território do México em meados do século XIX até o apoio militar aos talibans e a Sadddam Hussein em décadas passadas.

  • Para apropriar-se de Cuba, Porto Rico e Filipinas, os EUA explodiram o navio Maine a fim declarar guerra a Espanha em 1898, acusada de sabotagem, quando já havia sido derrotada pelos patriotas cubanos.

  • Pearl Harbor foi bombardeada pelo Japão na II Guerra Mundial, apesar de Washington estar informada do ataque 24 horas antes através dos seus diplomatas e espiões.

  • Os erros criminosos induzidos ou aproveitados tiveram a sua máxima expressão na ainda não esclarecida destruição das torres gémeas de Nova York, ponto de partida da terrorista Guerra contra o Terrorismo.

  • Os crimes de guerra estão penalizados severamente, até com a pena capital, e a desculpa do erro é um agravante quando, reconhecendo-o, se continua o genocídio.

  • As sapatadas de El Nazional são, ironicamente, contra o povo soberano que se liberta de dois impérios, o da opressão que sempre impôs ditaduras militares e civis repressivas, e o da mentira mediática a que serve esse jornal.

  • Os iraquianos devem estar orgulhosos por terem jornalistas valentes que dão a cara pelo seu povo frente aos opressores do seu país, assassinos de um milhão dos seus compatriotas.

  • Israel tem mais de 11 mil presos políticos palestinos nos seus cárceres e muito poucos jornalistas no mundo fazem campanhas pela sua liberdade. Por que será?

  • Há meios de comunicação na América Latina que mentem sistematicamente para desacreditar candidatos presidenciais, ao inventar que Chávez os financia, o que utilizam como arma política no Peru, Colômbia, Panamá, El Salvador e Guatemala.

  • Agora se diz que é verdade que o Iraque tem mocassins de destruição maciça.

  • Que dirão agora os media submissos quanto à exclusão dos EUA da nova Organização de Estados Latino-Americanos e do Caribe?

  • Cuba regressou dignamente aonde sempre pertenceu e de onde nunca deveria ter sido excluída.

  • Será a primeira vez que um par de sapatos será convertida em peça de museus.

  • Com Bush e Cheney desaparece uma espécie de selvagem que fez da morte e da tortura um negócio detestável e um ritual abominável. Mas restam os seus padrinhos.

  • Com Obama, nem fatalismo nem ilusões. Só a luta dos povos mudará a história.

  • A honestidade informativa baseia-se na verdade e esta nos factos reais.

  • Não há pior liberdade que a de difamar impunemente.

  • No Paraguai, o fascismo disfarça-se de protesto contra a luta de classes que a oligarquia sempre praticou de forma selvagem contra os mais pobres e os revolucionários.

  • Não é Chávez que os deixa loucos. É a democracia participativa do povo o que não suportam.
[*] Embaixador da República Bolivariana da Venezuela na Bielorússia.

O original encontra-se na revista venezuelana Koeyú Latinoamericano,
revistakoeyulatinoamericano@gmail.com

http://resistir.info/ .

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