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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Apesar da crise financeira, Deus está no controle

Deus, na maioria das vezes, usa a adversidade para conceder suas maiores bênçãos.

Por Charles Colson

A maioria de nós ficou bastante abalada com os tumultuados eventos em Wall Street, nas últimas semanas. Se você tem fundo de garantia ou algum tipo de plano de aposentadoria, sem dúvida está cuidando de suas feridas. Talvez esteja até mesmo temeroso. Eu compreendo. Também tenho experimentado essas apreensões.

Precisamos, no entanto, lembrar que o medo é sempre inimigo da fé. Tudo pertence a ele e nada foge de seu controle e domínio.
Eis aqui algo a ser lembrado: Deus, na maioria das vezes, usa a adversidade para conceder suas maiores bênçãos – de várias maneiras, nesse caso. Os cristãos são chamados a fazer as melhores coisas nas piores ocasiões.

Acima de tudo, lembre-se disso: Deus está sentado sobre o seu trono. Talvez a atitude “coma, beba e se alegre” dos norte-americanos necessitasse de um pequeno ajuste – bem como atitude de espiritualidade casual por parte da igreja.

Justificando o desastre
O quase colapso e a compra da Fannie Mae e de Freddie Mac são exemplos claros da corrupção de Washington. Por no mínimo uma década, alguns poucos políticos corajosos têm buscado reformar esses elefantes brancos governamentais, apenas para serem duramente criticados por políticos poderosos. Por quê? Porque, como dizem, o dinheiro é quem manda.

Assim, enquanto políticos estavam ocupados estofando seus pequenos ninhos confortáveis, os frangos voltaram para o poleiro.

O primeiro passo no saneamento é o plano massivo de 700 bilhões de dólares proposto pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, e aprovado pelo Senado. é claro que as pessoas que estão conduzindo esse plano no Congresso são as mesmas personagens que geraram essa crise. E já estão procurando benesses políticas e financeiras que possam vincular ao plano.

Tenho uma idéia melhor. Os que levaram Fannie e Freddie ao chão deveriam retornar aos que pagam impostos sua compensação ridícula. E se houver crime envolvido – quer com executivos corruptos, quer com líderes eleitos – então façamos alguns indiciamentos.

Custo e oportunidade

Enquanto isso, em todo os Estados Unidos, pessoas estão furiosas com o plano governamental para o resgate do sistema financeiro da nação – 700 bilhões é muito dinheiro.

Chame-o de choque adesivo. Vamos entendê-lo. Alguns estimam que os Estados Unidos irão gastar mais de 400 bilhões de dólares neste ano somente com importação de petróleo. Assim, 700 bilhões é menos do que será gasto com importação de petróleo neste ano e no seguinte.
Enquanto a crise financeira espalha incerteza por todos os mercados e por Main Street, surge outra oportunidade sobre a mesa: a oportunidade que nós, cristãos, temos de testemunhar aos nossos semelhantes.

Como reagir a essa crise – em conversas com amigos, auxiliando uma família em dificuldade, vivendo com nossos recursos – falará muito sobre a confiança que temos em Cristo e na soberania de Deus.

Qual é a minha parte nisso?
A Câmara dos Deputados surpreendeu seus líderes, a administração e, acima de tudo, a comunidade financeira ao rejeitar, num primeiro momento, o plano de resgate financeiro previamente acordado.

Dois terços de todos os republicanos e dois quintos de todos os democratas votaram contra o plano, com resultados previsíveis. Os mercados despencaram em todo o mundo.
Certamente alguns se opuseram à medida de resgate por princípios. Muitos que votaram contra ela, no entanto, meramente refletiram a vontade de seus eleitores, que se perguntavam por que seu dinheiro deveria ser usado para tirar outras pessoas do abismo.

Não posso deixar de pensar que isso ilustra o quanto temos trilhado o caminho dos que enxergam os políticos e toda a vida com aquela visão do “qual é a minha parte nisso?”
Nenhuma grande civilização foi erguida ou mantida com base nessa visão. Essa idéia não pode exigir, muito menos inspirar, os sacrifícios necessários para manter uma civilização robusta e saudável. Ela não tem nada a inspirar senão a auto-satisfação efêmera.

Eu respeito, por parte de alguns membros, a oposição ao plano de resgate baseada em princípios. Mas o destino da economia está posto sobre a balança. Se o povo norte-americano não puder olhar além do “mim” e enxergar o “nós” com tanta coisa em jogo, então muito mais que os nossos fundos de aposentadoria e nossas contas bancárias estarão em risco.

http://www.cristianismohoje.com.br/

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