Como não foi possível notificar o Criador, juiz decidiu encerrar processo.
Senador alega que Deus é onisciente e deve ser julgado por 'crimes'.
O senador Ernie Chambers (Foto: Nati Harnik/AP)
A Justiça de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiu arquivar nesta quarta-feira o processo que um senador movia contra Deus. O juiz Marlon Polk, da corte distrital do condado de Douglas, disse que como o senador Ernie Chambers não informou no processo o endereço do réu, a Justiça não teria como notificar Deus.
No processo, Chambers acusa Deus de gerar medo e de ser responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou “inundações, furacões horríveis e terríveis tornados”.
Chambers comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores. Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes.
"Como a corte não tem condições de notificar Deus, é preciso arquivar o processo", afirmou o juiz Marlon Polk em sua decisão.
Apesar de significar inicialmente uma "derrota", o senador encarou positivamente a decisão. "A corte reconheceu, desta forma, a existência de Deus", afirmou. "Desta forma, uma das conseqüências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. E, se Deus sabe tudo, Deus foi automaticamente notificado deste processo", completou.
Chambers tem agora 30 dias para decidir se vai ou não recorrer do arquivamento do processo.
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