Mais de mil pessoas pediram na Itália que sejam apagados seus nomes dos registros batismais de suas paróquias, informou hoje em comunicado a União de Ateus e Agnósticos italianos (Uaar).
Em um dia de manifestação convocado no sábado passado pela Uaar em toda a Itália, 1.032 apóstatas "reafirmaram seu direito de não serem considerados pelo Estado como súditos da Igreja Católica", de acordo com a agência de proteção de dados.
O secretário da Uaar, Raffaele Carcano, explicou que as adesões chegaram de toda a Itália e que em Bolonha e Milão superaram 100 pedidos de apostasia.
Ressaltou também que aderiram à iniciativa cidadãos de Cagliari (Sardenha), cidade que teve a visita do papa há alguns meses.
O dia 25 de outubro marcou o 50º aniversário da polêmica sentença que absolveu o bispo de Prato de denegrir publicamente dois cidadãos pelo simples fato de eles terem se casado no civil.
A decisão do tribunal determinou que o casal era batizado e, portanto, súdito do bispo.
Agência EFE
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