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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Família enterra corpo errado e 'morto' reaparece em SC

Júlio Castro

Agência Estado

Depois de uma semana desaparecido e seu corpo ter sido reconhecido pelos familiares no Instituto Médico Legal (IML), o jovem Gabriel Birr, de 19 anos, reapareceu, para surpresa de todos, na cidade de Garibaldi, zona rural de Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Gabriel não acreditou que havia sido enterrado até ir ao cemitério onde viu seu nome escrito em um túmulo, um dia após "seu próprio funeral".
O drama da família começou no sábado, quando um corpo foi encontrado boiando no rio Jaraguá. A notícia foi divulgada pelas rádios da cidade e, pelo menos, oito famílias, com parentes desaparecidos, estiveram no IML para o reconhecimento do cadáver. A mãe de Gabriel, Lídia Birr Krichonski, e o padrasto, Dorival Krichonski, também estiveram no instituto. Apenas o padrasto entrou no local e "reconheceu" o enteado, porém, sem certeza absoluta.
A esperança era de que Gabriel aparecesse para votar no domingo, mas ele também não esteve na sua sessão eleitoral. Depois de mais uma visita ao IML, desta vez com a mãe, ela não teve dúvidas: era Gabriel. O corpo foi liberado para o funeral na manhã de segunda-feira e teve as despesas pagas pelo patrão de Dorival, também candidato a vereador.
Pelo menos duas horas depois do enterro chegou a notícia por uma conhecida da família de que Gabriel havia sido encontrado, no centro da cidade. "Ele nos informou que estava na casa da namorada. Apuramos também que o Gabriel não mantinha um bom relacionamento com o padrasto. Sobrou de tudo isso um constrangimento muito grande da família ao se precipitar numa questão tão delicada", afirmou o escrivão e comissário do IML, Marcos Cesar Pessotti.
Segundo o comissário, Gabriel não possui bom comportamento social. "O caso não caracteriza um crime, mas sim um equívoco", afirmou Pessotti, acrescentando que o corpo enterrado por engano foi dado como indigente. A família de Gabriel autorizou a manutenção do cadáver do estranho no túmulo. Ontem, além de ir ao cemitério para apagar o nome do filho da lápide, a mãe também foi à igreja cancelar a missa de sétimo dia.

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