Na fuga, as famílias encheram camiões e carros com colchões, frigoríficos e outros pertences e abandonaram as localidades como se fosse uma procissão fúnebre.
A frequência escolar desceu a pique dos 600 para os 200 estudantes, disse Natalie Neita-Headley, uma parlamentar que representa a área.
As ocupações levadas a cabo pelos gangues são comuns nas comunidades pobres espalhadas por toda a Jamaica. Nos últimos anos, estes grupos expulsaram residentes do Leste de Kingston bem como das freguesias locais.
A polícia disse que está atrás dos líderes dos gangues, One Order e Clansman, conhecidos sobretudo pelos seus métodos de extorsão. Todavia, Monsenhor Richard Albert, presidente de uma comissão de prevenção do crime, afirma que os chefes dos gangues negaram ter ameaçado alguém.
Albert assacou as ocupações a «malandros» que querem expulsar as pessoas das suas casas e apropriar-se delas para receberem rendas.
As comunidades mais visadas recentemente situam-se perto de Spanish Town, cujo controlo é disputado pelos gangues há quase 10 anos.
Recentemente, um outro gangue queimou um edifício em Kingston e deixou mais de 40 pessoas sem lar. A maioria vivia ali há mais de 60 anos.
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