Os mísseis são de curto alcance, supersónicos, teleguiados, dotados de um sistema de detecção do branco por infra-vermelhos e utilizados em caças para perseguições a curta distância, segundo informações da Mectron, a empresa fabricante.
O uso dos projécteis também pode ser focado para a identificação e destruição dos radares inimigos. «Funciona como um sistema de vigilância muito eficaz», explicou Jobim, em declarações aos jornalistas em Brasília.
O acordo foi subscrito em Abril entre o Governo paquistanês e a Força Aérea brasileira, mas dependia da aprovação de Brasília.
A luz verde dada à operação foi dada esta terça-feira pela Câmara de Comércio Externa (Camex) do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Externo, o que significa que o Governo brasileiro dá garantias ao Paquistão em relação ao fabricante.
O custo dos 100 mísseis ascende a 85 milhões de euros (cerca de 101 milhões de dólares ao câmbio actual), que serão pagos através de um empréstimo do Banco de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), instituição pública de fomento de infra-estruturas.
Para atender o pedido, a Mectron terá que aumentar a sua capacidade de produção de um para cinco mísseis por mês, o que «contribuirá» para criar empregos, nas palavras do ministro.http://diario.iol.pt
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