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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Jornalista atira sapato em ativista (e desta vez acertou em cheio)

  • «Bush pisado»
Igor Dmitriev, jornalista do canal televisivo ucraniano ATV, decidiu manifestar o seu desagrado face à aproximação da Ucrânia em relação à NATO arremessando um sapato à cabeça do professor Oleg Soskin, director do Instituto da Transformação da Sociedade, que foi apregoar os benefícios dessa aproximação aos alunos da Universidade Pedagógica de Odessa.

Segundo a agência noticiosa Novii region, citada pela agência Lusa, o jovem manifestou desse modo o seu protesto contra a abertura de um Centro de Cooperação Euro-atlântica nessa universidade do Sul da Ucrânia.

Soskin declarou, durante a aula, que o centro não se dedica à propaganda da necessidade da adesão da Ucrânia à NATO, mas que o seu objectivo é «formar nos alunos uma avaliação objectiva das possibilidades e perspectivas abertas pela integração europeia à Ucrânia».

«Vejo aqui jovens encantadoras. Que necessidade tiveram de vir aqui e ouvir homossexuais velhos, carecas e estúpidos? Vou mostrar-vos o que fazer com eles», declarou o jornalista, interrompendo o discurso do propagandista da NATO e atirando-lhe um sapato à cabeça, que acertou o alvo.

O jornalista defendeu que desde a era de Khrutchov que o sapato é um meio muito eficaz de luta contra a NATO e sublinhou que «a orientação sexual não tradicional das estruturas dirigentes da NATO e da UE está patente na sua política face às minorias sexuais».

Nikita Khrutchov, dirigente da URSS no início dos anos 60, recorreu a um sapato para bater na tribuna das Nações Unidas e, desse modo, fazer calar os protestos dos seus adversários. Moscovo teve de pagar uma pesada multa à ONU devido à violação da etiqueta.

Depois do desordeiro ter sido expulso da sala de aulas pela segurança da universidade, o professor Soskin anunciou que não irá levá-lo a tribunal. «Trata-se de uma provocação muito, mas muito bem preparada. Se alguém precisa de fazer isso, é direito dele», sublinhou o defensor da NATO e continuou a aula.

IOL

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